24/06/2016

3. Leituras de Maio: A rapariga do comboio, Paula Hawkins


Título: A Rapariga no Comboio

Autora: Paula Hawkins 

Edição ou reimpressão: 06-2015

Editor: TopSeller

Páginas: 320

 

Sinopse

O êxito de vendas mais rápido de sempre.
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.

Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.

Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

https://www.wook.pt/livro/a-rapariga-no-comboio-paula-hawkins/16448613

 

Opinião:

 

Este livro não estava nos meus planos de leitura, foi muito badalado na altura que saiu, mas eu acho (e continuo a achar) que os thriller não são para mim, sou muito curiosa, tenho dificuldades em controlar o desejo de avançar as páginas até ao fim (sim osu deste tipo de leitores...). Confesso que me foi difícil começar esta leitura, isto porque tinha andado agarrada aos romances históricos e o início do livro pareceu-me muito banal. Depois de o ler fiquei com a noção de que este se afasta dos tradicionais livros de mistério. A autora investiu muito tempo na descrição dos personagens e nos tipos de relacionamento que se estabelecem entre as pessoas, as rotinas, os hábitos, os tiques, os pontos fortes, as fraquezas os elementos desencadeadores de grandes mudanças.

 

O livro tem uma personagem central, sofredora, amarga e de mal com a vida, Rachel. Divorciada, desempregada, alcoólica em negação e depressiva. Os motivos? Um marido que a abandonou, o facto de não poder sem mãe e uma vida sem perspectivas já que tinha sido traída pelo marido. Rachel vive presa a uma rotina, a uma falsa vida que insiste em manter. Todos os dias apanha o comboio para Londres. Conhece cada trecho do caminho, observa os mesmos locais, as mesmas casa, e imagina a vida perfeita de um casal que vislumbra por vezes. Esta “realidade” assombra-a pois ela já tinha tido uma vida assim anteriormente: prfeita e feliz e agora? A antítese disso.

 

Rachel vive “obcecada” com o ex marido e a sua nova perfeita família. Ela perdeu tudo e ele ficou com tudo: casa, nova mulher, uma filha recém-nascida... e ela? Nada! Só histórias de felicidade perfeitas criadas na sua imaginação e uma vida arruinada. Um dia ela apercebe-se de algo fora da rotina na casa do casal que observava e apercebe-se de que algo está errado. Envolve-se na investigação da polícia e ao mesmo tempo ela tenta mudar, e tentar perceber porque tem “brancas”, falhas de memória que a impedem de compreender o desenrolar daquela história.

 

Em torno da história de Rachel temos a história de Megan, casada com Scott, uma mulher pouco satisfeita com a vida, que parece ter, pelo que Rachel vê da janela do comboio, um casamento carinhoso e cheio de amor. No entanto, trai o marido com vários homens, incluindo Kamal o médico a quem recorre para tentar resolver os seus problemas de angústia. Há ainda Anna, a actual mulher de Tom (ex marido de Rachel) que vive aterrorizada pela perspectiva de Rachel fazer mal à sua família. São as vidas destas três mulheres e destes três homens que vamos ver retratadas ao longo do livro.

 

Num relato algo impreciso, por parte de Rachel,  chegamos a um final já esperado, pois não foi muito difícil compreender que era o vilão da trama, os sinais estavam lá, era só preciso analisá-los. Gostei muito do livro, acho que algumas reacções à trama foram algo exageradas. Foi um livro “do momento” e muito falado, com uma história envolvente e que nos prende do início ao fim.

 

Período de Leitura:  9 a 14 de Maio

 
Nota: 5 estrelas

20/06/2016

2. Leituras de Maio: Um avião sem ela, Michel Bussi


Título: Um Avião sem Ela

Autor: Michel Bussi 

Edição ou reimpressão: 09-2014

Editor: Bertrand Editora

Páginas: 432

 

Sinopse

1980. Na sequência de um trágico acidente de avião nas montanhas, as equipas de salvamento encontram apenas um sobrevivente: um bebé de três meses. Mas iam dois bebés de três meses no avião, duas meninas, ambas louras, de olhos azuis. Qual delas é a sobrevivente?
As duas famílias, de meios completamente distintos, disputam violentamente a custódia da menina e cabe a um juiz determinar se ela é Emilie ou Lyse-Rose. Para que se declare uma das meninas viva, a outra tem de ser declarada morta. Numa época anterior aos testes de ADN, ninguém sabe se a decisão tomada está correta.

Dezoito anos mais tarde, um detetive privado alega ter chegado ao fundo da questão, mas depois é assassinado. Toda a sua pesquisa está registada num caderno que deixa. Um Avião sem Ela é a história de uma investigação para descobrir a verdadeira identidade do bebé sobrevivente e o efeito que esta história trágica teve nos membros da família que continuam a disputá-lo.

 

https://www.wook.pt/livro/um-aviao-sem-ela-michel-bussi/15891612

 

 

Opinião:

 

Numa palavra: envolvente, fiquei apanhada pela história desde o início. Confesso que foi muito difícil não ir ao fim do livro para saber mais antes de lá chegar. É por isso que me é muito difícil fazer este tipo de leituras, sou curiosa demais!

 

O livro retrata-nos a história trágica de um voo proveniente da Turquia e da sua única sobrevivente: uma pequena bebé de 3 meses, loura de olhos azuis. A disputa que vai haver em torno dela para descobrir a qual família pertence se à pobre família Viral ou se à rica família Carville.

 

Quem é esta menina Lyse-Rose ou Emilie? Toda a sua vida ela foi um misto das duas meninas, nunca se sentiu uma só pessoa. Na actualidade acompanhamos a busca pela verdade do que se sucedeu naquele voo e dos acontecimentos dos dezoito anos seguintes pela “voz” de Crédule Grand-Duc, o detective contratado para decobrir quem era a sobrevivente.

 

A resposta apareceu 18 anos depois nas paginas de um jornal envelhecido sem que Grand-Duc procurasse a resposta. E é tão curiosa como perturbadora... Uma escrita arrebatadora, envolvente e que não nos permite muitas pausas na leitura.

Período de Leitura: 16 a 30 de Maio

Nota: 4 estrelas

14/06/2016

1. Leituras de Maio: O vestido cor de pêssego, R. A. Stival



Título: O vestido cor de pêssego

Autor: R. A. Stival

Edição ou reimpressão: 09-2014

Editor: Editorial Planeta

Páginas: 320



Sinopse:
O general Amadeus Barnard, da Cavalaria Ligeira da Grande Armée de Napoleão, tinha um título de nascimento. Propriedades. Uma biblioteca preciosa. Era um herói nacional. Bonito como o diabo.
Adeline Boissinot só tinha dois vestidos. Não: apenas um vestido - o que trouxera no corpo quando rumara até Paris, atrás de um sonho que nunca se realizaria... O outro, o vestido castanho que usava durante o dia e fora adaptado ao seu corpo delicado, era o vestido da criadagem.
E ele era o seu patrão.
 
Opinião:

Este foi um livro que primeiro me cativou pela capa. Foi esta num canto da livraria Bertrand que me fez deitar um olho duas ou três vezes antes de me decidir a ler a sinopse. Li e gostei do que li... mais fiquei curiosa. E eu e a curiosidade não nos damos bem... ela vence sempre.
 
Não conhecia a autora e confesso que pensei que ia apanhar uma trmenda seca com esta leitura, mas enganei-me! De todo! Fiquei logo cativada pela história da pequena heroína corajosa. A história desenrola-se durante a Revolução Francesa e conta-nos a história do garboroso general Amadeus Barnard e de Adeline uma sua criada.
A
deline habituada à vida no campo muda-se para Paris perseguindo aquele que ela julga vir a ser o seu marido, o filhos dos vizinhos dos seus pais, mas este futuro médico, não procura amor mas sim ajudar o próximo e dedica-se de corpo e alma à carreira. Derrotada por ter sido trocada e farta de assistir a tanta miséria umana, Adeline uplica por um trabalho como empregada doméstica junto da casa do general Amadeus.


Mal Adeline sabia que este acto lhe iria mudar a sua vida para sempre. Assim que o genral Amadeus entra pela porta da frente de sua casa eles apaixonam-se. Lutando contra as convenções da época, mesmo desafiando Napoleão, casam-se.


Período de Leitura: 4 a 8 de Maio
Nota: 5  estrelas

09/06/2016

4. Leituras de Abril: Ligeiramente Tentador, Mary Balogh


Título: Ligeiramente Tentador

Autora: Mary Balogh 

Edição ou reimpressão: 07-2015

Editor: Edições Asa

Páginas: 336

 

Sinopse

Vingança. É essa a palavra que paira na mente de Gervase Ashford, conde de Rosthorn, ao conhecer a bela Lady Morgan Bedwyn. Em circunstâncias normais, o jovem aristocrata não lhe teria dispensado mais do que um breve olhar de apreciação. Mas esta é uma situação em tudo excecional pois Morgan é irmã do seu pior inimigo. Na cabeça de Gervase começa a delinear-se um plano ligeiramente tentador…

Liberdade. À boa maneira da família Bedwyn, é esse o desejo de Lady Morgan. Há muito que a jovem acalenta o sonho de casar por amor, e está tudo menos disposta a ser um peão no jogo do conde. Mais, ela está decidida a mostrar-lhe que se meteu com a pessoa errada. Mas quando dá por si perdida em plena batalha de Waterloo, é em Gervase que encontra o tão desejado ombro amigo.

Para o conde, a situação revela-se perfeita. Entre ele e a realização do seu plano, existe apenas um obstáculo: a voluntariosa, obstinada e irresistível Morgan Bedwyn.

 

 

Opinião:

 

Esta é a história de Morgan, uma das irmãs mais nova dos Bedwyn, mas isso não deixa que ela seja mais irreverente e ousada que a maior parte dos seus irmãos. Morgan vê-se envolvida numa espécie de plano de vingança comtra o seu irmão Wulf... o que o conspirador, Gervase Ashford, não esperava era que Morgan não fosse a rapariga tontinha de que ele estava à espera...

 

Esta é uma história não tão cor de rosa... aborda a temática da guerra, um poco mais aprofundada do que no primeiro livro da saga. Lembra-me um pouco da história de O vestido cor de Pêssego que li recentemente. O livro aborda a perda de ambos os lados de uma guerra, os sentimentos de quem fica e de quem vai para a guerra.

 

Morgan era acima de tudo corajosa como se veio a provar pela sua acção de permanecer junto dos feridos e tratar destes ao invés de fugir de bruxelas. E Gervase? Admirado com este acto de coragem começou a ver Morgan como algo mais que um plano de vingança. Acabando a guerra ambos se vêem apanhados na teia da alta sociedade.

 

Morgan vai acabar por descobrir o plano de vingança de Gervase e ela própria traça um plano para acabar com a briga entre ele e Wulf... e temos as peripécias e histórias pouco usuais a que os Bedwyn já nos habituaram.

Período de Leitura: 17 a 28 de Abril

Nota: 4 estrelas

03/06/2016

3. Leituras de Abril: Regresso a Mandalay, Rosanna Ley


Autora: Rosanna Ley
Edição: Mar/2016
Páginas: 432
ISBN: 9789720048073
Editora: Porto Editora

 

Sinopse:

Eva Gatsby interrogou-se inúmeras vezes sobre o passado do avô, Lawrence Fox, e o que teria exatamente acontecido na Birmânia, quando ele ainda jovem ali viveu. Eva dedica-se à restauração de antiguidades e os patrões propõem-lhe uma viagem de trabalho àquele país – sobre o qual o avô desde sempre lhe contara histórias fascinantes. É então que Lawrence decide quebrar o silêncio e finalmente falar-lhe do grande amor da sua vida, Maya, a mulher que nunca esqueceu.

Numa tentativa de sarar as feridas do passado, confia a Eva uma missão que se revelará de contornos imprevisíveis. Eva inicia, assim, uma jornada que irá reconstruir o mosaico da história da família e que em simultâneo a obrigará a confrontar-se com sua capacidade de voltar a acreditar no amor.
Em Regresso a Mandalay, Rosanna Ley descreve-nos as paisagens, os aromas inebriantes dos mercados, das ruas e as fragrâncias dos jardins, com tal mestria que nos transporta para os cenários mágicos da Terra Dourada.

http://www.segredodoslivros.com/sugestoes-de-leitura/regresso-a-mandalay.html

 

Opinião:

 

Rico, enebriante e cativante. As descrições transportam-nos no espaço e no tempo, quase podemos sentir os aromas e a riqueza das texturas. Este livro transporta-nos pelas palavras até Myanmar, a riqueza das descrições enebria-nos e por vezes durante a leitura eu juro que podia sentir os aroma do jasmim...

 

Uma história que comporta três histórias: a história de Lawrence, a história da filha Rosemary e finalmente a de Eva, neta de lawrence,  e a sua vivência na Birmânia. A história dos chinte, foi um pormenor muito interessante, a maneira como o espírito e corpo se relacionam. Estava muito curiosa por conhecer a origem dos objectos que reuniram Lawrence e Maya e a história que ocorreu ao longo de anos e que manteve Lawrence e Maya reunidos em espírito ainda que afastados fisicamente. Um livro onde se encontram as histórias de três gerações da mesma família, misteriosa e que nos mantém presos à intriga até ao fim pelas histórias intercaladas.

 

A par com esta história a autora aborda um tema muito interessante, o do comércio de antiguidades, Apresenta-nos aqui várias situações controversas: até onde ir para preservar um objecto? Deve ser retirado ou permanecer no seu local original? Como combater a contrafacção destes objectos? Esta é uma história dentro da história, uma história de amor que atravessa décadas e países.

 

Eva e Lawrence fazem-nos um relato tão fantástico que desejamos apanhar o próximo avião e ir passar mas férias naquele pequenos paraíso. O relato é tão profundo, tão exacto que conseguimos construir mentalmente aquelas paisagens... E a história de amor é tão bela... Um relato profundo desde a segunda guerra mundia até aos dias de hoje. Não vou escrever mais sobre o livro. Este é mesmo um daqueles que só lendo para perceber!

Período de Leitura: 16 a 26 de Abril

Nota: 5 estrelas

01/06/2016

2. Leituras de Abril: Ligeiramente Escandalosa, Mary Balogh


#Bedwyn’s #  3. Ligeiramente Escandalosa

Autora: Mary Balogh

Edição ou reimpressão: 11-2014
Editor: Edições Asa
Páginas: 368

 

Sinopse:

Crescer no seio da família Bedwyn não é tarefa fácil; que o diga a jovem Freyja Bedwyn. Tendo passado a infância rodeada por quatro rapazes, habituou-se desde cedo a igualá-los em ousadia e independência. Mas o atrevimento - tolerável numa menina - é considerado inaceitável numa mulher.

Quando, a meio de uma viagem a Bath, o quarto em que Freyja está hospedada é invadido por um atraente fugitivo, a jovem não tem meias-medidas e esmurra-o. Ele é Joshua Moore, o petulante marquês de Hallmere. Nessa noite mal adivinham que, dias depois, estarão… noivos. Para duas pessoas que anseiam por liberdade e parecem detestar-se, esta reviravolta é, no mínimo, inexplicável.

Entre o choque e a admiração, a alta sociedade não se cansa de especular sobre a origem de uma relação tão enigmática, excessiva, e ligeiramente escandalosa…


https://www.wook.pt/livro/ligeiramente-escandalosa-mary-balogh/16031907

 
Opinião:

Adorei esta história! Freyja sem dúvida é um membro da família Bedwyn que teria de ter uma história de amor interessante. Ela não se afigura como a típica donzela cujo único objectivo de vida é arranjar um bom partido e casar. Freyja lnça-se em aventuras menos próprias para uma donzela.

Esta é uma história cómica, Joshua consegue gozar com Freyja fazendo uso do seu sentido de humor e desafia-a a vários níveis, depertando nela um sentimento que há muito não sentia. E Freyja? É tão rebelde como qualqier um dos seus irmãos, dona de uma atitude que não ousa questiomento. No entanto por trás desta atitude esconde-se uma mulher magoada e que pensa não ter espaço para o amor... mas eis que Joshua surge e vai alterar os seus planos futuros. O que ocmeça com um noivado fingido vai ter um fim longe do que ambos pensavam que seria...

Mais um romance histórico divertido, cativante e que nos revela mais um pouco da história dos Bedwyn.
 
Período de Leitura: 8 a 16 Abril
 
Nota: 4  estrelas