30/05/2015

5. Leituras de Fevereiro: Laços de Vida, Debbie Macomber


Nome: Laços de Vida
Autor: Debbie Macomber
Ano: 2014
Editora: Porto Editora
Páginas: 360

Sinopse:
Durante anos, o objetivo de Libby Morgan foi tornar-se sócia da conhecida e competitiva firma de advogados onde trabalha. Para tal sacrificou tudo - amizades, casamento e o sonho de criar uma família. Quando finalmente é chamada à administração, Libby mal contém a sua felicidade, mas não está preparada para a notícia que irá receber: face às dificuldades económicas, Libby é despedida.
Sem perspetivas de trabalho, Libby aproveita para cuidar das amizades que descurou. Assim, enquanto retoma velhos hábitos, passa a frequentar uma loja de malhas onde nutrirá amizades que lhe mudarão a vida. É ali que conhecerá a doce e sensível Lydia, a proprietária da loja e a sua espirituosa filha adolescente, Casey; bem como a melhor amiga desta, Ava, uma jovem muito tímida e ingénua, que carrega um segredo que não ousa contar a ninguém. Não tardará que Libby considere aquelas mulheres inspiradoras a sua nova família. Consegue mesmo encontrar o amor na figura de um médico enigmático conhecido por doutor Coração de Pedra.

Mas quando tudo finalmente se parece recompor, Libby é confrontada com uma fantástica oferta de trabalho que, caso aceite, poderá ameaçar a felicidade pessoal conquistada há tão pouco tempo. Que opção escolher quando os dois mundos parecem tão incompatíveis?
http://www.wook.pt/ficha/lacos-de-vida/a/id/15323780
  


O livro: Na capa temos a imagem de uma mulher com um bebé ao colo. Isto mostra uma das mudanças que a personagem principal vai sofrer na sua vida, para melhor!

Temas: amor, mudança.

Género/público: chick lit, romance

Personagens favoritas: Libby por não desistir mesmo quando a sua vida parece estar a desmoronar-se.

Escrita: simples, cativante e fluída.

História: Para quem conhece a autora sabe que os livros dela estão recheados de heroínas fortes, lutadoras e que já sofreram por amor. Este livro não é excepção, é uma lição de vida sob a forma de um romance, a autora aborda temas complexos de uma forma ligeira mas que nos revela a complexidade temática. A personagem principal é Libby, uma advogada, já divorciada, e sem qualquer tipo de vida familiar, basicamente vive e respira trabalho. Está num ponto da sua vida em que espera ser convidada para sócia da empresa de advogados no entanto vê-se de repente no desemprego e fica a saber como é difícil a reinserção no mundo laboral.

A braços com esta crise profissional, Libby decide dedicar-se a actividades para as quais não tinha tempo anteriormente: ginásio e crochet. Retomando uma amizade antiga, Libby motivou-se o suficiente para começar a sair de casa e envolver-se mais no mundo exterior. Até ao dia que vai a uma pequena loja de lavores onde conhece duas adolescentes que de certa forma ajudam a mudar o curso da sua vida… e Libby retoma o tricot e conhece desta forma o novo amor da sua vida!

Na loja de Lidy, Libby sente-se muito à vontade e acompanhada de Casey e Ava vai visitar um hospital local para entregar gorros tricotados feitos para o bebé prematuros e aí conhece Phillip Stone, o médico que vai atormentar os seus sonhos e que vai acender a chama do amor na sua vida amorosa inexistente.

Neste livro temos ainda uma história dentro da história, em que uma das adolescentes está grávida, temos o retrato de uma família disfuncional e por fim a luta dessa adolescente para dar o melhor à sua bebé.

Um livro emocionante, com algumas peripécias e algum humor à mistura!

Citações favoritas: não retirei nenhuma citação.

Período de Leitura: 19 a 22 de Fevereiro


Nota: 4 estrelas

27/05/2015

4. Leituras de Fevereiro: Um milionário em Lisboa de José Rodrigues dos Santos


Nome: Um Milionário em Lisboa
Autor: José Rodrigues dos Santos
Ano: 2013
Editora: Gradiva
Páginas: 665

Sinopse: Baseado em acontecimentos verídicos, Um Milionário em Lisboa conclui a espantosa história iniciada em O Homem de Constantinopla e transporta-nos no percurso da vida do arménio que mudou o mundo - confirmando José Rodrigues dos Santos como um dos maiores narradores da literatura contemporânea. 
Kaloust Sarkisian completa a arquitectura do negócio mundial do petróleo e torna-se o homem mais rico do século. Dividido entre Paris e Londres, cidades em cujas suítes dos hotéis Ritz mantém em permanência uma beldade núbil, dedica-se à arte e torna-se o maior coleccionador do seu tempo. 
Mas o destino interveio. 
O horror da matança dos Arménios na Primeira Guerra Mundial e a hecatombe da Segunda Guerra Mundial levam o milionário arménio a procurar um novo sítio para viver. Após semanas a agonizar sobre a escolha que teria de fazer, é o filho quem lhe apresenta a solução:
Lisboa.

O homem mais rico do planeta decide viver no bucólico Portugal. O país agita-se, Salazar questiona-se, o mundo do petróleo espanta-se. E a polícia portuguesa prende-o.
Críticas de imprensa
«Um estilo de escrita prodigiosamente poético e melódico que enfeitiça o leitor.»
Literaturzirkel Belletristik, Alemanha



O livro: A capa apresenta-nos um homem de costas num miradouro, a olhar para o casario e diria mesmo o de Lisboa.

Temas: amor, guerra, procura pela beleza, descoberta pessoal.

Género/público: romance, suspense.

Personagens favoritas: Krikor, por não ter desistido da procura do seu grande amor perdido.

Escrita: cativante, descritiva e emocionante.

História: Este segundo livro veio completar a história de Kaloust e dar-nos a conhecer Krikor, uma personagem que eu pensei que ia viver na sombra do seu pai mas que me cativou desde a sua fuga e o início da busca pela sua amada. Já o seu pai adquire neste livro o charme e o carisma que vieram com a idade e com o seu trato no mundo dos negócios.

A escrita é como sempre muito descritiva, a vida de estudante de Krikor, a maneira como se apaixona e como foge para a Arménia, novamente a descrição dos acontecimentos aqui é exaustiva. Conhecemos os hábitos das famílias arménias cristãs, da convivência e da perseguição religiosa de que ainda são vítimas. Para colmatar todos estes acontecimentos caímos no cenário da segunda guerra mundial que afecta irremediavelmente a vida da família Sarkisian.

Este livro penso ser mais dramático que o primeiro, vemos Krikor amadurecer e sofrer como nunca sofreu. Assistimos à velhice que afecta o casal Sarkisian, a chegada da morte de mansinho que leva primeiro a mãe e depois Kaloust.

Vemos como Kaloust acaba por se fixar em Lisboa já que a nossa cidade se assemelha em muito à sua amada Constantinopla. E vemos através de Krikor, respondida a questão que atormentava Kaloust desde cedo sobre o que seria a beleza.

Este livro foi a conclusão suave da vida atribulada do patriarca Sarkisian, a história de Krikor veio trazer um pouco do romance e histórias de amor a que estamos habituados já nos livros de José Rodrigues dos Santos.

Citações favoritas:  
"É melhor ter más notícias do que notícias nenhumas."
"Prefiro enfrentar a realidade mais dura a viver na ilusão mais enganadora. A incerteza é insuportável."
"A arte é para ser fruída, não para ser esquecida."

Período de Leitura: 13 a 17 de Fevereiro

Nota: 5 estrelas


26/05/2015

3. Leituras de Fevereiro: O homem de Constantinopla



Nome: O Homem de Constantinopla
Autor: José Rodrigues dos Santos
Ano: 2013
Editora: Gradiva
Páginas: 501


Sinopse:
O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:
“O que é a beleza?”

Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.
Mas Kaloust foi mais longe do que isso.

Tornou-se o homem mais rico do planeta.

Inspirado em factos reais, O Homem de Constantinopla reproduz a extraordinária vida do misterioso arménio que mudou o mundo – e consagra definitivamente José Rodrigues dos Santos como autor maior das letras portuguesas e um dos grandes escritores contemporâneos. 

 http://www.wook.pt/ficha/o-homem-de-constantinopla/a/id/15236375



O livro: O livro apresenta-nos na capa a vista de um homem num cais, com várias embarcações e os edifícios ao longe mostram-nos uma cidade, um pouco semelhante com Lisboa.

Temas: a procura da beleza, negócios do petróleo, perseguições religiosas.

Género/público: thriller, drama e romance

Personagens favoritas: Kaloust, pela tenacidade, empenho e dedicação.

Escrita: envolvente, descritiva e dramática.


HistóriaOs livros do José Rodrigues dos Santos para mim são momentos de aprendizagem, de viagem e de reflexão. Pelo menos, aqueles que não envolvem Tomás Noronha, que esses ainda não li todos e honestamente não sei ainda se os vou ler.

Este livro? Fala-nos de uma personagem muito discreta da história de um homem que muito contribuiu para a cultura em Portugal, Kaloust Gulbenkian, e de uma forma ou de outra todos já ouvimos falar um pouco deste senhor.

A história não é a real, não se tratam de factos, mas trata-se de um romance, cheio de aventuras, acontecimentos infelizes e finais surpreendentes. Este é o primeiro livro da saga de Kaloust, retrata a sua infância, juventude e vida adulta e todos os acontecimentos que fazem dele, um dos homens mais ricos do planeta.

A acção começa na Turquia, passa por Inglaterra, França e acaba em Portugal… será a busca pela resposta à eterna questão o que é a beleza? Será a descrição de como se torna tão rico e influente? Retrata algum tipo de perseguição e a consequente destruição do império otomano? Todas estas questões serão respondidas neste e no outro livro dedicado à segunda parte da vida de Kaloust. Como? Através de uma escrita envolvente, que nos transporta através de descrições vívidas aos locais, às pessoas, à história…

O contexto? As perseguições religiosas no império otomano aos arménios pelos turcos. Mais tarde o interesse de Kaloust pelo petróleo e os consequentes interesses económicos que daí resultam. A primeira guerra mundial e a tomada de posições/interesses.

A personagem principal: Kaloust não nos aparece como a personagem perfeita, desde cedo começamos a notar a sua ambição, o interesse por coisas caras e uma moral não tão irrepreensível como aparenta, já que vive quase uma vida dupla tanto a nível familiar como nos negócios. Kaloust é astuto nos negócios, não fixa residência para não pagar impostos e investe num negócio que poucos sabem ser o futuro do planeta: o petróleo. É ainda dotado de uma estranha noção de moral, usando como desculpa e alegando questões médicas, envolve-se com jovens de tenra idade, com o pretexto de manter a juventude.

Para além desta ambição desmedida, Kaloust procura responder a uma questão essencial que o atormenta, o que é a beleza? Vemos ao longo da narrativa, o autor adquirir belas obras de arte, que para ele transmitem a noção de belo e particular, no entanto, não respondem totalmente ao conceito da sua procura e vemos esta questão transposta para o segundo volume da sua história.

E é assim que através de uma narrativa intensamente descritiva que o autor nos transporta por acontecimentos históricos e locais simbólicos e nos cativa fortemente à leitura de mais um dos seus romances.

Citações favoritas: “O que é a beleza?”, deixo este excerto porque compreendemos através da leitura do livro que é subjectivo, a busca pela beleza depende de cada um de nós e das nossas experiências.

"Nenhum ser humano esquece o dia em que o pai morreu. Dizem que é o momento em que nos tornamos adultos e o futuro nos é confiado como a chave de uma mansão de que somos enfim herdeiros."

"A beleza está evidente nos objectos, nas suas formas e no seu conteúdo, na respectiva harmonia e qualidades intrínsecas, mas o facto é que uma coisa não pode ser bela sem alguém que a contemple e a ache bela."

"É por efeito da verdade que a arte se associa ao bem", sublinhou Sir Kenneth. "É como se beleza, bondade e verdade fossem os três vértices do mesmo triângulo."
  
Período de Leitura: 9 a 12 de Fevereiro

Nota: 5 estrelas

25/05/2015

Hambúrguer à Portuguesa

Esta receita não tem ciência nenhuma. É só fazer os hambúrgueres (ou comprar feitos) e  cozinhar e ficamos com uma refeição fácil, saborosa para comer logo ou levar para o trabalho!



Receita hambúrgueres caseiros

1 kg de carne moída 
1 pacote de sopa de cebola
1 dente de alho picado
Pão ralado (ou miolo de pão embebido num pouco de leite)
Salsa picada a gosto
Sal e pimenta q.b.

Modo de fazer
Junte todos os ingredientes, com a mãos até obter uma mistura homogénea. Estender esta mistura até obter a espessura desejada e cortar os hambúrgueres com um molde. Cá por casa usei uma tigela dos aperitivos que tem o tamanho pretendido. Ir repetindo até acabar o preparado.

A receita
Ora depois de preparados os hambúrgueres vamos então à preparação para servir no prato! Estes foram grelhados com um pouco de azeite e manteiga na chapa. Coloquei dois dentes de alho esmagados e um pouco de louro. E pronto! Nada mais fácil do que isto. Acompanhei de salada e arroz branco.
Bom apetite! 

A mala da Maternidade


Com o aproximar da data esta é uma das preocupações que temos, após várias leituras em blogs e depois de preparar uma infinidade de listas, soube que o hospital providencia uma lista daquilo que devemos e podemos levar. A mala deve ser dividida entre a mãe, o bebé e o pai (sim o pai).

O hospital para onde vou pede uma mala para o bloco de partos (pequena com o essencial para mãe e bebé) e depois uma mala para o internamento para a mãe e bebé, ou seja, são basicamente 3 malas! Para ele comprei a malinha da Mustela, onde colocarei a roupa. Os produtos, as toalhas e mantas  levo na minha por ser maior. E também, depois do parto seremos nós a gerir a parte do vestir, lavar e tratar do bebé. 


Para o bebé:

·  6 mudas de roupa separadas em saquinhos (devidamente identificadas por dias);
·  4 pares de meias, gorros, luvas e algumas roupas mais quentes;
·  2 mantas pequenas fofas e aconchegantes;
·  3 fraldas de algodão pequenas (para apoio do bebé)
·  Fraldas descartáveis
·  Toalhitas
·  Cremes (banho, hidratante e assaduras)
·  Chucha.


Aqui deixo as fotos dos conjuntos que preparei

Para a Mãe:

De acordo com a enfermeira que nos está a dar o curso de preparação para o parto, devemos levar os seguintes itens:

- todos os  exames médicos + caderneta grávida

Roupa: 3 camisas de dormir ou pijama com abertura à frente (para amamentar)
- 1 robe
- uns chinelos de quarto e uns de piscina para o banho
- 2 ou 3 soutiens de amamentação
- 2 toalhas de banho e toalhas pequenas turcas para as idas ao wc
- 1 embalagem de discos para o peito
- 1 embalagem de cuecas descartáveis ou cuecas de algodão (pelo menos 6)
- 1 (ou 2) embalagens de pensos higiénicos bem grandes e bem absorventes
- Roupa para voltar para casa (o pai pode levar no dia da saída)


Aqui deixo as fotos das minhas 3 camisas de dormir e robe

Adicionei à lista:
·  Telemóvel e Ipad;
·  Internet, o meu kanguru não pode faltar e respectivos carregadores;
·  Máquina fotográfica (se bem que o telemóvel tem uma muito boa máquina).


Para o pai:

- 1 garrafa de água
- 1 pacote de bolachas
- 1 embalagem de toalhitas e lenços de papel
- máquina fotográfica/câmara de filmar e telemóvel

Alguns sites têm listas muito completas e com fotografias para exemplificar ou mesmo dar ideias quando estamos com falta delas, deixo em baixo alguns links:



Para já este são os meus preparativos para a mala da maternidade. Ainda não guardei as coisas nas malas mas já está tudo preparado e dividido para sairmos em caso de necessidade.


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10/05/2015

Ameijoas cá de Casa

Quando chega o calor apetecem, assim, umas comidas leves e uns petiscos. Apetecem aqueles lanches ajantarados, no quintal à sombra do guarda-sol.

Este petisco já foi feito cá por casa há uns meses, mas as publicações pelo blog andam atrasadas e confesso que há pouca vontade de escrever.

Mas com este calor e sendo domingo cá deixo esta receita rápida, fácil e saborosa!



Ingredientes:

1kg de ameijoas 
2 cebola grandes
4 dentes de alho
coentros
sal 
azeite
pimenta
250 ml vinho branco

Preparação:

Descascar e lavar as cebolas. Cortar às rodelas e levar a alourar em lume brando com o azeite e os dentes de alho. 

Lavar bem as ameijoas (as nossas eram frescas, oferta do vizinho pescador!) e juntar à cebola e ao azeite. Adicionar o sal, pimenta, o vinho branco e por fim os coentros. 

Deixar levantar fervura e depois cozinhar por 15 minutos. Apagar o lume e tapar a panela.

Nada mais simples e muito saboroso! Aquele molho depois com pão é de comer e chorar por mais!

Bom apetite!

02/05/2015

2. Leituras de Fevereiro: A vida num Sopro, José Rodrigues dos Santos

A vida num Sopro, José Rodrigues dos Santos

Título: A Vida Num Sopro
Autor: José Rodrigues dos Santos
Páginas: 616
Editora: Gradiva Publicações

Sinopse:
Portugal, anos 30.
Salazar acabou de ascender ao poder e, com mão de ferro, vai impondo a ordem no país. Portugal muda de vida. As contas públicas são equilibradas, Beatriz Costa anima o Parque Mayer, a PVDE cala a oposição.
Luís é um estudante idealista que se cruza no liceu de Bragança com os olhos cor de mel de Amélia. O amor entre os dois vai, porém, ser duramente posto à prova por três acontecimentos que os ultrapassam: a oposição da mãe da rapariga, um assassinato inesperado e a guerra civil de Espanha.
Através da história de uma paixão que desafia os valores tradicionais do Portugal conservador, este fascinante romance transporta-nos ao fogo dos anos em que se forjou o Estado Novo.
Com A vida num sopro, José Rodrigues dos Santos traz o grande romance de volta às letras portuguesas.

Críticas de imprensa:
"Um estilo literário prodigiosamente poético e melódico" - Literaturzirkel Belletristik, Alemanha
"Com uma escrita clara e escorreita, mantém o leitor colado à história" - Corriere della Sera, Itália
"José Rodrigues dos Santos fascina e informa, ao mesmo tempo que entretém" - Shelf Awareness, Estados Unidos
"Para ler com prazer" - El Correo Gallego, Espanha
"Escrito com bom humor e uma erudição que resultam numa linguagem fluida" - Bravo, Brasil
"O português dos Santos escreveu de facto um grande romance" - Bild am Sonntag, Alemanha
"Um thriller histórico refrescante" - Kirkus Reviews, Estados Unidos
"Um romance misterioso e atraente" - Il Messagero di Roma, Itália

http://www.wook.pt/ficha/a-vida-num-sopro/a/id/221254



O livro: A capa mostra-nos uma estação de comboio, uma figura feminina esguia, uma bruma misteriosa.

Temas: destino, amor, regime e história.  

Género/público: thriller, romance

Personagens favoritas: Luís pela coragem, pela luta e pelas decisões que toma para dar rumo à sua vida.

Escrita: como em todos os livros do autor, a escrita é envolvente, as descrições minuciosas, o que revela um grande trabalho de investigação sobre os locais e o período em questão.

História: Passei momentos hilariantes com este livro, a linguagem, as descrições por várias vezes colocaram-me expressões estranhas e sorrisos na cara mas também fiquei triste com o final. É certo que é um romance, que as personagens são fictícias, mas ilustra certamente muitas realidades da época retratada. É um livro agridoce, doce pelo romance, pela descrição, e amargo, pelo final, pela descrição exacta de que o excesso de poder nem sempre é acompanhado pelo sentimento de justiça.

A história pode dividir-se em duas partes, a vida de Luís antes do amor e depois de ter perdido e reencontrado esse amor. Numa primeira parte acompanhamos o jovem Luís no colégio, o seu primeiro enamoramento por Amélia. Aqui assistimos a uma descrição da vida no colégio, das convenções sociais da época. O apresentar-se na casa da amada, adorei esta cena e desde logo detestei aquela mãe, certamente, eu já desconfiava que ela seria a grande vilã deste livro…

Numa segunda parte ficamos a conhecer o Luís adulto, mas marcado pela sua grande paixão de juventude. E eis que o acaso os junta novamente, para viverem um amor impossível.
Não vou contar mais nem falar mais sobre este livro, devo dizer que para o percebermos temos mesmo de o ler, eu li-o quase de seguida, fiquei presa a esta história, senti-me levada para aquela trama, senti, comentei e receei tal como os personagens, a tão famosa e muitas vezes injusta PVDE.

Devo dizer que é um livro que não podemos passar sem o ler um dia e por isso convido-vos a fazer o mesmo.

Citações favoritas:  não sublinhei nenhuma frase deste livro.

Período de Leitura: 3 a 6 Fevereiro


Nota: 5 estrelas