Nome: Um Milionário em Lisboa
Autor: José Rodrigues dos Santos
Ano: 2013
Editora: Gradiva
Páginas: 665
Sinopse: Baseado em acontecimentos verídicos, Um Milionário em Lisboa conclui
a espantosa história iniciada em O Homem de Constantinopla e
transporta-nos no percurso da vida do arménio que mudou o mundo - confirmando
José Rodrigues dos Santos como um dos maiores narradores da literatura
contemporânea.
Kaloust Sarkisian completa
a arquitectura do negócio mundial do petróleo e torna-se o homem mais rico do
século. Dividido entre Paris e Londres, cidades em cujas suítes dos hotéis Ritz
mantém em permanência uma beldade núbil, dedica-se à arte e torna-se o maior
coleccionador do seu tempo.
Mas o destino interveio.
O horror da matança dos
Arménios na Primeira Guerra Mundial e a hecatombe da Segunda Guerra Mundial
levam o milionário arménio a procurar um novo sítio para viver. Após semanas a
agonizar sobre a escolha que teria de fazer, é o filho quem lhe apresenta a
solução:
Lisboa.
O homem mais rico do planeta decide viver no bucólico Portugal. O país agita-se, Salazar questiona-se, o mundo do petróleo espanta-se. E a polícia portuguesa prende-o.
Lisboa.
O homem mais rico do planeta decide viver no bucólico Portugal. O país agita-se, Salazar questiona-se, o mundo do petróleo espanta-se. E a polícia portuguesa prende-o.
Críticas de
imprensa
«Um estilo de escrita prodigiosamente
poético e melódico que enfeitiça o leitor.»
Literaturzirkel Belletristik, Alemanha
Literaturzirkel Belletristik, Alemanha
O livro: A capa apresenta-nos um homem
de costas num miradouro, a olhar para o casario e diria mesmo o de Lisboa.
Temas: amor,
guerra, procura pela beleza, descoberta pessoal.
Género/público: romance, suspense.
Personagens
favoritas: Krikor, por não ter desistido da procura do seu grande amor perdido.
Escrita: cativante,
descritiva e emocionante.
História: Este
segundo livro veio completar a história de Kaloust e dar-nos a conhecer Krikor,
uma personagem que eu pensei que ia viver na sombra do seu pai mas que me
cativou desde a sua fuga e o início da busca pela sua amada. Já o seu pai
adquire neste livro o charme e o carisma que vieram com a idade e com o seu
trato no mundo dos negócios.
A escrita é como sempre muito descritiva, a vida de
estudante de Krikor, a maneira como se apaixona e como foge para a Arménia, novamente
a descrição dos acontecimentos aqui é exaustiva. Conhecemos os hábitos das
famílias arménias cristãs, da convivência e da perseguição religiosa de que
ainda são vítimas. Para colmatar todos estes acontecimentos caímos no cenário
da segunda guerra mundial que afecta irremediavelmente a vida da família
Sarkisian.
Este livro penso ser mais dramático que o primeiro, vemos
Krikor amadurecer e sofrer como nunca sofreu. Assistimos à velhice que afecta o
casal Sarkisian, a chegada da morte de mansinho que leva primeiro a mãe e
depois Kaloust.
Vemos como Kaloust acaba por se fixar em Lisboa já que a
nossa cidade se assemelha em muito à sua amada Constantinopla. E vemos através
de Krikor, respondida a questão que atormentava Kaloust desde cedo sobre o que
seria a beleza.
Este livro foi a conclusão suave da vida atribulada do
patriarca Sarkisian, a história de Krikor veio trazer um pouco do romance e
histórias de amor a que estamos habituados já nos livros de José Rodrigues dos
Santos.
Citações favoritas:
"É melhor ter más notícias
do que notícias nenhumas."
"Prefiro enfrentar a realidade mais dura a viver na ilusão mais enganadora. A incerteza é insuportável."
"A arte é para ser fruída, não para ser esquecida."
"Prefiro enfrentar a realidade mais dura a viver na ilusão mais enganadora. A incerteza é insuportável."
"A arte é para ser fruída, não para ser esquecida."
Período de Leitura: 13 a 17 de Fevereiro
Nota: 5 estrelas
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