10/03/2023

Desafio Livrólico de Março de 2023

Olá! 

Chegou Março e, seguimos para o terceiro mês do ano! 

Para quem opta por fazer o desafio por categorias, Março é sem dúvida um mês muito rico em temáticas para as leituras assim sendo deixo as categorias para as leituras deste mês !

Livro de autor português nascido em Março

Livro de um autor estrangeiro nascido em Março

Livro cuja protagonista seja uma mulher

Livro com história sobre um(a) bibliotecário(a)

Dedico o mês a leituras sobre mulheres fortes! Por isso vão às estantes buscar os vossos livros cujas histórias sejam as de mulheres fortes, resilientes e que não desistem face à adversidade! 

Este é o mês em que celebramos também o dia da mulher, do pai, o início da Primavera, o dia do bibliotecários. Datas excelentes que se assinalam e que permitem leituras com temáticas fantásticas!!

E a nossa leitura conjunta será: A vila dos tecidos, que iniciaremos no dia 20 de Março, podem juntar-se a nós em mais uma leitura conjunta!!

Serão publicadas as metas de leitura diariamente e aqui deixo o calendário de leitura! Existem um chat para a discussão da nossa leitura que certamente será excelente!

Para quem ainda não conhece o nosso grupo aqui fica a ligação para o mesmo: https://www.facebook.com/groups/1747457015531387/?ref=share_group_link

Espero que seja um mês muito rico em boas leituras!!


A Mulher-casa, Tânia Ganho (Opinião)


Título: A Mulher-casa

Autora: Tânia Ganho

Editora: Porto Editora ( Coleção Marca d’Água)

Data Publicação: Abril 2012

Data de Leitura: 8 a 12 de Fevereiro 

SinopseEla é uma modista de chapéus pouco conhecida; ele, um ghostwriter de políticos menores e personalidades duvidosas. Quando trocam a pacata Aix-en-Provence pela imponente Paris, levam consigo toda uma bagagem de sonhos e promessas de glamour. Porém, o crescente sucesso profissional do marido depressa reduz Mara ao papel de mãe e dona de casa, arrastando-a para um abismo de solidão e desencanto.

É então que se envolve com Matthéo, um jovem chef mais novo do que ela, e de súbito se vê enredada numa espiral de sentimentos contraditórios onde a lealdade, a luxúria e o dever encerram as agonizantes perguntas: poderá uma adúltera ser uma boa mãe? Poderá ela esperar que este amor proibido a salve de si mesma e da sua falta de fé?

 

Antes de começar a opinião um pequeno desabafo, será a minha segunda opinião escrita, pois a primeira perdeu-se entre ficheiros e actualizações do Ipad. Mas são contratempos e situações inesperadas que acontecem…

O livro: A capa do livro apresenta a imagem de uma mulher, sensual, que entre tules costura na sua máquina de costura. Já a capa nos faz antever a história de contrastes e acontecimento inesperados que não antecipamos.

 

Temas: os diversos papéis da mulher: esposa, mãe, profissional e acima de tudo o papel que se perde e dispersa o de mulher.

 

Género/público: romance

 

Personagens favoritas: Matthéo pela sua simplicidade.

 

Escrita: é um livro extremamente bem escrito, com uma escrita cuidado e que nos envolve, não tem uma linguagem demasiado floreada ou rebuscada, as descrições são extremamente boas e não tão longas que nos perdemos na história.

 

Opinião: Este foi o primeiro livro que li da autora, a história inicia com a ida de Thomas, Mara e o seu pequeno filho Raphael para Paris. A Thomas,  é dada a oportunidade de carreira de uma vida, ser o “pluma” de um proeminente ministro com as regalias que o cargo implica. Mudam-se para um apartamento dentro do assim chamado ministério e Thomas passa a estar ao serviço do ministro quase em exclusivo. 

E Mara? Pois… Mara vê-se num apartamento que não conhece, numa cidade que não é a sua, com o desafio de ter de lidar com o filho sozinha e tudo o que isso implica… creche, ir levar, buscar, dar as refeições, organizar a casa… a sua carreira como modista é relegada para um plano secundário, muitas vezes tem que acabar as suas encomendas de forma rápida e, nem sempre, parece-me dedicando-se como deveria ao processo e ao produto que iria entregar. Para além disso não consegue estabelecer novas relações ou encontrar novas clientes dentro do ministério ou nas suas poucas saídas de casa.


O outro papel de Mara que é relegado para segundo ou terceiro ligar, é o que tem como mulher e companheira. Thomas esquece-se dela, ou acha que ela é alguém que estará e deve estar por ele e para ele, já que ele é que se afigura como o sustento principal, começam a existir momentos de afastamento, de frieza entre o casal e percebemos que Mara se põe em causa, é o seu papel enquanto mulher, questiona-se mesmo se o marido ainda a achará atraente e se terá uma amante…


Será neste momento da história, que Mara toma uma decisão com a qual não concordo, face à ausência notória do marido em vez de o confrontar Mara resigna-se a aceitar a sua ausência. No entanto, não hesita em procurar consolo nos braços de Matthéo, o jovem aspirante a cozinheiro que trabalha nas cozinhas do ministério. Aqui a minha maneira de ser entra em conflito com Mara. Porque não o confronta? Porque não fala? Ante a dúvida porque não tenta encetar um diálogo aberto com Thomas? Porque recebe tantos familiares seus e do marido e não é capaz de expressar ou partilhar com eles o que sente ou como se sente??  

 

Neste ponto pensei em colocar fim à leitura pois estava zangada com Mara. Ela era uma mulher que não sabe bem o que quer, de si, da sua relação, da sua profissão? Mas depois e após alguma introspecção, qualquer mulher já teve um momento de dúvida na sua vida, sobre os seus diferentes papéis, como mãe, mulher, como profissional. E associada a essa dúvida a culpa, a culpa de estar a falhar ou não ser bem sucedida num desses papéis ou em cumprir com o que se espera de cada um deles. Mas sabem? A mulher perfeita não existe! E é tão fácil julgar primeiro ao invés de tentar compreender. Por isso dei uma nova chance a Mara. E ainda bem, porque apesar dos erros, da sua falta inicial de discernimento Mara ultrapassa o seu isolamento, as suas dúvidas em relação a si e ao que esperava para o seu relacionamento. Foi este o ponto de viragem para ser bem sucedida e feliz e assim chegamos ao fim de uma excelente história.

 

Sem dúvida um livro a ler! Uma autora que creio já se ter tornado uma das favoritas no panorama de novos autores portugueses.

 

Classificação: 4 estrelas

 

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19/02/2023

Um café em Copenhaga, Julie Cohen (Opinião)

Título: Um café em Copenhaga

Autora: Julie Cohen

Editor: Quinta Essência 

Data lançamento: Janeiro 2023

Páginas: 368

Período de Leitura: 2 a 7 de Fevereiro

SinopseBem-vindo a Copenhaga, onde o hygge convida ao amor… Em Londres, Kate Sinclair vive a vida com que sempre sonhou: tem sucesso, está rodeada de glamour e o seu namorado é perfeito. Mas a perfeição não existe, e Kate percebe isso quando ele lhe rouba a promoção que ela pensava estar garantida, deixando-a destroçada e a questionar tudo.

Decidida a não se deixar abater, Kate aceita organizar uma viagem a Copenhaga para um grupo de jornalistas ingleses apostados em desvendar os segredos da felicidade dinamarquesa. Entre eles está Benedict Johnson, jornalista sério involuntariamente transformado em editor de lifestyle.

Benedict nutre um ódio especial por profissionais de relações públicas em geral e por tudo o que rodeia aquela viagem em particular. A tensão inicial entre ambos é óbvia, mas o gelo começa a derreter quando se rendem aos benefícios do hygge, especialmente, na companhia um do outro. Deixando para trás a eterna hora de ponta londrina e as noitadas no escritório, Kate descobre como viver à maneira dinamarquesa

De ambientes intimistas e noites aconchegantes aos sorrisos genuínos de desconhecidos com que se cruza na rua, a cidade tem muito para lhe oferecer. Para Kate e Benedict, a vida tal como a conhecem nunca mais será a mesma. Poderão os segredos do hygge levá-los a um felizes para sempre?

 



Opinião: Este foi um livro com uma personagem ao estilo de Bridget Jones, personagem que eu adorei e ainda hoje recomendo a leitura dos livros da autora! Kate Sinclair é uma mulher solteira que foi para Londres para triunfar na sua carreira de relações públicas, trabalha numa agência de grande sucesso, mas o seu percurso não foi nada como imaginou, manteve um relacionamento secreto, o seu ex-namorado que trabalha com ela roubou-lhe uma ideia importante é, pasmem-se ficou-lhe com uma promoção que há muito queria!

 

Não obstante os obstáculos, Katie, consegue uma campanha diferente, reunir um grupo de pessoas influentes em várias áreas, e com eles passar uma semana em Copenhaga e conhecer o conceito do hygge e o país mais feliz do mundo.

 

O grupo é insólito e Katie vai conhecer os desafios que se geram quando pessoas com personalidades diferentes têm que conviver e trabalhar em conjunto, a juntar a isto a atração por Benjamin, um jornalista que se juntou ao grupo contrariado, mas questão como Katie vai entender que nem sempre as coisas correm como planeado é que o segredo é deixar as coisas fluírem.

Katie é uma mulher moderna com anseios, preocupações e objectivos definidos que vão ser alterados após a viagem ao país mais feliz do mundo e volta tal como todos os membros do grupo com ideias, planos que certamente os irão levar por caminhos inesperados mas certamente com um maior grau de felicidade.

 

Um romance que recomendo para descontrair, um bom livro para uma tarde de chuva no sofá!


Classificação: 4 estrelas


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10/02/2023

A breve vida das flores, Valérie Perrin ( Opinião)

Título: A breve vida das flores 

Autora: Valérie Perrin

Editora: Editorial Presença

Data Publicação: Fevereiro de 2022

Páginas: 448

Período de Leitura: 23 a 31 de Janeiro

SINOPSE : Íntimo, poético e luminoso. O romance protagonizado por uma mulher que, contra tudo e contra todos, nunca deixa de acreditar na felicidade. 

Violette Toussaint é guarda de cemitério numa pequena vila da Borgonha. A sua vida é preenchida pelas confidências - comoventes, trágicas, cómicas - dos visitantes do cemitério e pelos seus colegas: três coveiros, três agentes funerários e um padre. E os seus dias pareciam ser assim para sempre. Até à chegada do chefe de polícia Julien Seul, que quer deixar as cinzas da mãe na campa de um desconhecido. 

A história de amor clandestino da mãe daquele homem afeta de tal forma Violette, que toda a dor que tentou calar vem ao de cima. É tempo de descobrir o responsável pela tragédia que afetou a sua vida. 

Atmosférico, tocante e - tantas vezes - hilariante, este é um romance de vida: dos que partiram e vivem em nós, da luz que se pode revelar mesmo na mais plena escuridão. Porque às vezes basta a simplicidade de um gesto, basta a frescura da água viva para nos devolver ao mundo, a nós mesmos e aos outros.

 

Opinião: Leio este livro depois de já ter visto algumas opiniões sobre o mesmo, já vi boas e já li algumas em que a pessoa não se identifica nem com a história nem com o livro. Guardei esta leitura para Janeiro, pois enquadra-se no desafio anual do grupo Livrólicos de Cá e de Lá, um autor que célebre o seu aniversário neste mês. E foi assim que peguei no livro da Valéria Perrin, com grandes expectativas a a torcer para gostar da história. Existem livros sobre e com flores que até hoje me tocaram, este foi o terceiro, os outros dois foram: As flores perdidas de Alice Hart, da Holly Ringland e A linguagem secreta das flores da autora Vanessa Diffenbaugh. 

E eu gostei muito do livro, talvez por estar a lê-lo numa altura em que a minha começa a ser marcada pela ausência de pessoas que estiveram presentes na minha infância e adolescência, em que tomo consciência que já não somos os miúdos quando não nos preocupávamos com este tipo de questões. É um livro sobre vida e morte, sobre lágrimas e riso, sobre viver a vida e não vê-la passar, sobre perda e construção, sobre ser diferente e ser aceite… este livro é um exemplo tão bom! 

A história que nos é contada é a de Violette Trenet, uma personagem difícil de classificar, e com uma história que também não é fácil de classificar, um romance, um drama melancólico e triste…Violette veio ao mundo como uma órfã, foi dada como morta à nascença mas renasce para a vida como Violette, por ao nascer, ter a pele desta tonalidade e Trenet porque Charles Trenet era o cantor favorito da enfermeira que a ajudou a nascer. Violette foi abandonada pela mãe e do pai nunca se soube nada. Cresceu em vários lares, nunca consultada sobre o que queria para a sua vida, até que por sua conta foge e começa a trabalhar num bar, sabia fazer contas e pouco mais, quando conhece Philippe Toussaint, que se torna seu marido, é assim que de Trenet passa a Toussaint que fará todo o sentido na segunda parte da história! Mas, também Philippe,  não a vê pela pessoa que é, não a valoriza, como mulher, como mãe, como pessoa, ela serve um propósito e para ele ela é o Porto de abrigo ao qual regressa, onde come, se veste e não trabalha, pós é Violette quem se ocupa quase da passage. E também os seus sogros a julgam inferior ao seu amado filho, em especial a sogra que quase nunca lhe dirige a palavra, que a vê como alguém inferior, não interessante e pouco culta. São estes que lhes arranjam um emprego como guardas de uma passagem de comboios e onde vivem os primeiros anos de casados.

O percurso de Violette, não é fácil, muitas vezes sozinha, conta com uma só amiga mas a quem não confidencia muito, aprende a ler sozinha, e lê quase sempre o mesmo livro, que a acompanha e quase sabe de cor. Violette não quer muito para si, quer apenas a felicidade da sua pequena família. 

Esta felicidade, é interrompida por uma tragédia que a faz mudar, muda de emprego, a sua maneira de estar, a sua maneira de vestir, será um amigo improvável que fará que traz Violette de novo para a “luz”, Sasha é alguém que passou pelo mesmo que ela e a ajuda a “voltar a viver”, dedicando-se ao seu jardim, a cuidar de um cemitério, de um grupo inusitado de pessoas que por lá passam e a registar histórias de funerais. Violette vive anos numa calma aparente, até que o detetive Seul aparece e acaba por revirar a sua vida do avesso com a história de amor proibida da sua mãe e um residente no cemitério de Violette. 

Julien Seul traz a narrativa de sua mãe e do seu amor proibido, e incrivelmente o relato no diário da sua mãe inclui pedaços da história de Violette, curiosamente esta história de amor vai abril a caixa de Pandora da vida de Violetta, Julien vai a pouco e pouco ficando a saber mais sobre a que tragédia que marcou a vida daquela mulher tão diferente das outras que diz que já não pode amar e finalmente dar-lhe a resposta à pergunta que a acompanhava há anos e fechar um ciclo.

O livro tem uma escrita simples, a narrativa tocou-me, envolveu-me e a história permaneceu comigo e deixa uma mensagem simples, por vezes só precisamos de um “café” e que nos ouçam, mas que ouçam verdadeiramente, pois a vida é feita de pequenas coisas, pequenos gestos que tornam a nossa e a vida dos outros um pouco melhor.


Classificação: 5 estrelas


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01/02/2023

Chá com romances, Lurdes Tomaz (Opinião)

Título: Chá com romances

Autora: Lurdes Tomaz

Editora:  Astrolábio Edições 


Lançamento: Dezembro de 2021


Páginas: 398


Período de Leitura: 22 a 24 de Janeiro 

Sinopse: “A loja de chá, “Chá com Romances”, era de uma beleza extraordinária. A fachada do prédio antigo tinha ainda esculpido na própria pedra o nome antigo da loja, “Casa de chá Caetano”. Num toldo cor encarnada, que fazia sobressair ainda mais a entrada adornada por metal dourado, estava escrito o nome atual “Chá com Romances”, numa elegante letra desenhada“

 

Opinião: Comprei este livro à autora no ano passado, mas só o li agora, porque pelo título parecia um daqueles livros bons para ler no Inverno. Pensava eu que seria um livro fofinho e com uma história que acaba com um felizes para sempre, mas não… Desenganem-se, este é um romance com laivos de thriller, conta com um relacionamento fora do usual e longe do o tipo casal apaixonado nos romances, fala de traumas antigos, diferença de idades, tem ainda uma esposa ciumenta e traidora, dor e sofrimento por perda de familiares e até um momento esotérico que confirma algumas das suspeitas da protagonista. Curiosos? Pois são estes os elementos chave do livro.

É a história de Maria Luísa, uma mulher nos quarentena que já sofreu bastante à conta de perdas familiares, um relacionamento abusivo e falta de confiança em si mesma, e Alexander Petrov, um homem com um passado negro do qual foge, mas cujo passado o encontra sob forma de uma vingança mortal, a perda dos seus amigos e quase da mulher que descobre amar. 

Nesta história o passado tenta apanhar Alexander por conta de um erro grave que cometeu, será uma espécie de olho por olho e será Maria Luísa o instrumento de vingança. A partir do momento em que se envolvem Maris Luísa vê-se presa ao charme de Alexander mas também enredada na sua história pessoal que a coloca em perigo extremo.

Foi uma boa leitura, a história é muito interessante, achei a “mosca morta” uma das melhores personagens! É sempre boa uma história em que a mulher se torna mais forte e confiante, quebrando tabus e obstáculos para construir a sua vida!

 Já Alexander foi um personagem que deveria ter sido melhor desenvolvido (é algo negativa a imagem com que fiquei, o seu castigo foi ligeiro, uma pena curta e o facto de ter fugido não abona muito sobre o seu carácter). Algo que me incomodou foi o português do livro, achei algumas frases confusas e com uma estrutura algo estranha.

Um livro bom para uma tarde de sofá!!! Ou duas…



Classificação: 4 estrelas

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30/01/2023

Desafio Livrólico de Fevereiro 2023

 Olá!


Deixo aqui o nosso segundo desafio do ano no grupo Livrólicos de Cá e de Lá! 

Chegou o mês do amor, da doação de livros, da luta contra o cancro. 

Creio que estes temas são excelentes para irmos em busca de leituras interessantes, eu tenho cá muitos que ler que se encaixam tanto no tema como nas categorias! O que vão ler por aí? 

O nosso desafio tem 4 categorias e o tema do mês é o #romance&books, por isso podem começar a busca por livros adequados ao tema do mês e com autores que gostem!

 

O desafio anual com todas as categorias, está nos ficheiros do grupo, o lembrete nos comunicados, assim como o nosso novo caderno de leituras!

 

Boas leituras, e lembrem-se o grupo é vosso, eu só faço as imagens bonitas!! E estamos juntos na leitura! Na paixão pelos livros!

 

Tags do mês: #desafiolivrólicosdecáedelá_2023 #aromas_de_cor #romance&books

 

 

Podem encontrar o grupo aqui: https://www.facebook.com/groups/1747457015531387/?ref=share_group_link




Autores Nacionais que celebram o seu aniversário em Fevereiro

 


Lénia Rufino 
nasceu em 1979, em Lisboa. Cresceu nos subúrbios, rodeada de livros. Estudou Publicidade e Marketing, mas devia ter estudado Psicologia Criminal, a sua grande paixão a par da escrita. Aos dez anos escreveu o seu primeiro conto e decidiu que, um dia, haveria de ser escritora. Demorou trinta e dois anos a conseguir.

Publicou vários contos no DNJovem e lamenta a extinção desta plataforma de divulgação de novos talentos. É autora de blogues desde 2003. Atualmente, colabora com Repórter Sombra (www.reportersombra.com), onde publica contos mensalmente. O Lugar das Árvores Tristes é o seu primeiro romance.

 

Tânia Ganho nasceu em Coimbra, onde estudou e deu aulas de tradução como assistente convidada da Universidade. Depois de ter feito legendagem de filmes durante vários anos e de ter passado pela redação da SIC como tradutora de informação, decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura. É tradutora de autores como David Lodge, Ali Smith, Rachel Cusk, Chimamanda Ngozi Adichie, Annie Proulx, Abha Dawesar, Jeanette Winterson e Anaïs Nin, entre muitos outros. Tem já publicados os romances A Vida sem Ti, Cuba Libre, A Lucidez do Amor e A Mulher-Casa.

 

Júlio Magalhães é o ex-Diretor de informação da TVI e autor de Os Retornados – Um amor nunca se esquece, em 15ª edição e Um Amor em tempos de guerra, em 10ª edição, dois bestsellers com mais de 75.000 exemplares vendidos. Nasceu no Porto a 7 de fevereiro de 1963, foi para Angola com 7 meses. Em 1975 regressou a Portugal, para a cidade do Porto. Aos dezasseis anos, iniciou a sua carreira como colaborador de O Comércio do Porto na área do desporto. Dois anos depois integrou os quadros do mesmo jornal. Trabalhou no jornal Europeu, no semanário O Liberal, na Rádio Nova. Estreou-se na RTP em 1990, onde, foi jornalista, repórter e apresentou o programa da manhã e o Jornal da Tarde. Actualmente na CNN.

 

Francisco Moita Flores é dos autores de língua portuguesa mais conhecido quer pela sua obra literária: A Fúria das Vinhas, Segredos de Amor e Sangue, A Opereta dos Vadios, Mataram o Sidónio!, O Mensageiro do Rei, O Mistério do Caso de Campolide e Os Cães de Salazar, que deu origem à série O Atentado, entre muitos outros títulos; quer pelos brilhantes trabalhos para cinema e televisão, onde se recordam: A Ferreirinha, Ballet Rose, Alves dos Reis, O Processo dos Távora e O Bairro, além da adaptação de clássicos, nomeadamente de Eça de Queirós, Júlio Dinis e Aquilino Ribeiro. Mestre na arte dos diálogos, dá corpo e alma às personagens à medida que desenvolve a narrativa dramática, assumindo em cada romance a sua dimensão humanística e de intervenção cívica através de uma narrativa simples carregada de duplo sentido.

 

Rui Pinto Ferreira é apaixonado por cinema e literatura de ficção científica, gosta de escrever sobre mundos imaginários, sobretudo com apontamentos distópicos. O seu interesse por automóveis, atletismo e jogos de estratégia influenciou a sua escrita. O teor da sua poesia é fundamentalmente melancólico. Nasceu na cidade invicta há mais de 40 anos e atualmente trabalha e reside em Penafiel com a sua esposa, os seus dois filhos, Rui e Davide, e a sua gata Nana.


Filipe Faria nasceu em 1982, em Lisboa. Frequentou a Escola Alemã de Lisboa desde o jardim de infância até completar o 12º ano de escolaridade. O contacto e convívio com aquela cultura de origem germânica, tão diferente da nossa, possibilitou a abertura de novos horizontes. Impulsionado pelo forte interesse demonstrado pelo período negro da Idade Média, e pela descoberta algo fortuita de uma verdadeira relíquia na biblioteca escolar - a Tolkien Bestiary -, cultivou, desde cedo, a paixão pela literatura fantástica. As «Crónicas de Allaryia» assinalam a sua estreia no mundo literário. Uma obra que nasceu de uns esboços de uma aventura, iniciados há cerca de quatro anos, que lentamente ganharam corpo e forma e evoluíram para um livro de quase 600 páginas. Em 2001 foi o vencedor do Prémio Branquinho da Fonseca, organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Jornal Expresso. Em 2002 ganhou o Prémio Matilde Rosa Araújo - Revelação na Literatura Infantil e Juvenil. Actualmente encontra-se a frequentar o curso de Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. E o resto é uma história ainda por escrever…

 


Autores Internacionais que celebram o seu aniversário em Fevereiro

 


Nicky  Pellegrino nasceu em Liverpool, filha de mãe inglesa e de um italiano apaixonado pela gastronomia do seu país. Esse fascínio pela culinária foi herdado por Nicky, que transpõe para as suas obras de ficção verdadeiros festins de aromas e sabores, que aguçam o apetite de tão vívidos. A viver atualmente na Nova Zelândia, com o marido, dois cães e dois cavalos, Nicky dedica o seu tempo ao jornalismo em regime freelance e à escrita de romances. Os seus livros foram já traduzidos para doze línguas.

 

Megan Maxwell é uma reconhecida escritora espanhola com mais de 3 milhões de exemplares vendidos. Filha de mãe espanhola e de pai americano, publicou vários romances, traduzidos em todo o mundo. Em 2010 ganhou o Premio Internacional Seseña de Novela Romántica; em 2010, 2011 e 2012 recebeu o Prémio Dama de Clubromantica.com; e em 2013 o «AURA», galardão outorgado pelo encontro «Yo Leo RA»(Romântica Adulta). Vive numa encantadora aldeia nos arredores de Madrid e tem um clube de fãs denominado Las Guerreras Maxwell.

 

Santa Montefiore nasceu em Inglaterra em 1970, de mãe anglo-argentina. A sua formação na Universidade de Exeter dá-lhe a conhecer as línguas espanhola e italiana. Mora em Londres com o marido, o historiador Simon Sebag Montefiore, e com os filhos, Lily e Sasha.

 

Lucinda Riley (nascida Edmonds, 16 de fevereiro de 1965 - 11 de junho de 2021) foi uma autora de ficção histórica popular da Irlanda do Norte, originalmente uma atriz.

Lucinda Edmonds nasceu em Lisburn e passou os primeiros anos de sua vida na vila de Drumbeg, perto de Belfast, antes de se mudar para Inglaterra. Aos 14 anos, matriculou-se na Italia Conti Academy of Theatre Arts em Londres para estudar teatro e ballet. Aos 16 anos, conseguiu o seu primeiro papel importante na televisão na adaptação para a BBC de A História dos Caçadores de Tesouro, seguido logo depois por um papel convidado em Auf Wiedersehen Pet. Continuou a trabalhar como atriz durante sete anos, casando-se com o ator Owen Whittaker.
A sua carreira de atriz foi interrompida por um longo surto de mononucleose. Isso fez com que ela voltasse a escrever, e o seu primeiro romance Lovers and Players foi publicado em 1992. Em 2016, a produtora Raffaella De Laurentiis comprou os direitos televisivos do seu romance série As Sete Irmãs.

Em 2019, Riley revelou ao jornal norueguês Verdens Gang que tinha cancro do esófago. Continuou a trabalhar, produzindo cinco romances durante os quatro anos da sua doença, mas foi incapaz de completar o romance final planeado na série As Sete Irmãs. Faleceu a 11 de junho de 2021.


Fonte: Wook (biografias)