Título: Lago Perdido
Autora: Sarah Addison Allen
Edição ou reimpressão: 07-2014
Editor: Quinta Essência
Páginas: 280
Sinopse:
A primeira vez que Eby Pim viu Lago Perdido foi num postal. Apenas uma fotografia antiga e algumas palavras num pequeno quadrado de papel pesado, mas quando o viu soube que estava a olhar para o seu futuro.
Isso foi há metade de uma vida. Agora Lago Perdido está prestes a deslizar para o passado de Eby. O seu marido George faleceu há muito tempo. A maior parte da sua exigente família desapareceu. Tudo o que resta é uma velha estância de cabanas outrora encantadoras à beira do lago a sucumbirem ao calor e à humidade do Sul da Georgia, e um grupo de inadaptados fiéis atraídos para Lago Perdido ano após ano pelos seus próprios sonhos e desejos.
É bastante, mas não o suficiente para impedir Eby de abrir mão de Lago Perdido e vendê-lo a um empreiteiro. Este é por isso o seu último verão no lago… até que uma última oportunidade de reencontrar a família lhe bate à porta.
Opinião:
Uma história
encantadora, como todas as outras de Sarah Addson Allen. Uma história de
renascimento, de passado e de futuro. É sobretudo uma história que fala da
recuperação da dor da perda de alguém querido, de marcos de vida misturada com
um pouco de fantasia e sobrenatural a que a autora já nos habituou.
A história
centra-se em duas personagens centrais Kate e Eby. Kate recentemente acordou da
dor de ter perdido e marido e recupera a pouco e pouco a sua vida, no entanto
procura um rumo a dar-lhe. Já Eby decide fechar o seu retiro no lago por se
sentir cansada e estar a perder o interesse na gestão de uma estância de
férias. E é aí que o seu destino se cruza com o de Kate, e o destino conspira
para uma mudança de vidas.
Uma história
linda sobre amor, amizades, dor, sacrifício e decisões... “(…) Eby sabia muito bem que existia uma linha ténue quando se tratava
da dor. Se a ignoramos, ela vai-se embora, mas depois volta sempre quando menos
se espera. Se a deixamos ficar, se lhe arranjamos um lugar na nossa vida, ela
fica demasiado confortável e nunca mais se vai embora. Era melhor tratar a dor
como se fosse um hóspede. Aceitamo-la, servimo-la e depois mandamo-la seguir o
seu caminho. ”
Kate conhece
um novo amor, Eby que também conhece a dor de perder o seu companheiro de vida,
liberta-se para viajar e a sua estranha amiga Lisette encontra o amor
libertando-se da sua “maldição das palavras”. Um romance terno e doce com
alguma magia pelo meio.
Nota: 4
estrelas
Período de Leitura: 27 a 29 de Maio