19/10/2023

Opinião: Bright Eyes in the Dark


Nome: Bright Eyes In The Dark

Ano lançamento: 2023

S01: 40 episódios 

Cdrama

Assistido: Outubro de 2023

 

 

Bright Eyes In The Dark (他从火光中走来) foi o segundo Cdrama sobre bombeiros a que assisti e foi muito bom. Fiquei um pouco zangada no final, mas depois de assistir várias vezes aos minutos finais percebi a mensagem transmitida.

Protagonistas

 

Lin Lu Xiao é o director da companhia especial de bombeiros da estação Heping Road. Ele é responsável, sério e motiva os seus subordinados a darem sempre o seu melhor sempre atentos ao trabalho em equipa e em segurança.


Nan Chu é uma bailarina que tenta manter o seu clube de dança à tona, no entanto e por não ser fácil ela envereda pelo mundo do show biz tornando-se atriz/apresentadora. Mantém uma relação distante com a sua mãe que é uma atriz muito famosa, mas que esconde de Nan Chu a triste a realidade da triste história do seu pai.

Sinopse

Em 2014, Lu Xiao salvou Nan Chu de um incêndio como bombeiro visitante de outra cidade. Ela não conseguia ver o rosto dele claramente, mas ele deixou uma profunda impressão nela. Mais tarde, ela foi informada que ele tinha morrido noutra missão.

Passamos para 2019, e Nan Chu é agora uma dançarina em dificuldades, foi forçada a entrar no mundo do espetáculo para ganhar dinheiro para manter o seu clube de dança. Reencontra Lu Xiao durante um programa que vai falar sobre a vida dos bombeiros , ela não faz ideia de que os seus caminhos se cruzaram cinco anos antes. É óbvia a química entre Nan Chu e Lu Xiao.

Nan Chu depara-se com colegas invejosos e enfrenta dificuldades depois de entrar para o círculo do entretenimento, Lu Xiao tem de enfrentar os desafios de liderar os seus homens tanto nas operações diárias como nas perigosas missões de combate a incêndios. Lu Xiao e a sua equipa têm de ultrapassar dificuldades e contratempos ao longo do caminho. As coisas pioram quando a camaradagem da equipa se perde com a chegada de um novo diretor da estação. Nan Chu começa a ser reconhecida, e a ser perseguida pelos paparazzi, o que também coloca pressão na sua relação com Lu Xiao.

Opinião


Esta série está muito nem concebida, demonstra muitos problemas que podiam ser evitados se houvesse mais inspeção, que enfrentam os bombeiros no dia a dia. O espírito de sacrifício que têm para com os outros e as dificuldades que enfrentam quando por exemplo, um deles tem um acidente na execução do seu dever, a falta de apoio que têm, a sua única ajuda é a família dos bombeiros.

Acima de tudo é um retrato do dia a dia num quartel, as dificuldades, os sentimentos, lidar com a exigência da sua profissão aliada com a sua vida familiar.

Confesso que me vi muito enredada nas histórias dos nossos bombeiros, a do Yang, a do Yu que me cortou o coração… 

 

10/03/2023

Desafio Livrólico de Março de 2023

Olá! 

Chegou Março e, seguimos para o terceiro mês do ano! 

Para quem opta por fazer o desafio por categorias, Março é sem dúvida um mês muito rico em temáticas para as leituras assim sendo deixo as categorias para as leituras deste mês !

Livro de autor português nascido em Março

Livro de um autor estrangeiro nascido em Março

Livro cuja protagonista seja uma mulher

Livro com história sobre um(a) bibliotecário(a)

Dedico o mês a leituras sobre mulheres fortes! Por isso vão às estantes buscar os vossos livros cujas histórias sejam as de mulheres fortes, resilientes e que não desistem face à adversidade! 

Este é o mês em que celebramos também o dia da mulher, do pai, o início da Primavera, o dia do bibliotecários. Datas excelentes que se assinalam e que permitem leituras com temáticas fantásticas!!

E a nossa leitura conjunta será: A vila dos tecidos, que iniciaremos no dia 20 de Março, podem juntar-se a nós em mais uma leitura conjunta!!

Serão publicadas as metas de leitura diariamente e aqui deixo o calendário de leitura! Existem um chat para a discussão da nossa leitura que certamente será excelente!

Para quem ainda não conhece o nosso grupo aqui fica a ligação para o mesmo: https://www.facebook.com/groups/1747457015531387/?ref=share_group_link

Espero que seja um mês muito rico em boas leituras!!


A Mulher-casa, Tânia Ganho (Opinião)


Título: A Mulher-casa

Autora: Tânia Ganho

Editora: Porto Editora ( Coleção Marca d’Água)

Data Publicação: Abril 2012

Data de Leitura: 8 a 12 de Fevereiro 

SinopseEla é uma modista de chapéus pouco conhecida; ele, um ghostwriter de políticos menores e personalidades duvidosas. Quando trocam a pacata Aix-en-Provence pela imponente Paris, levam consigo toda uma bagagem de sonhos e promessas de glamour. Porém, o crescente sucesso profissional do marido depressa reduz Mara ao papel de mãe e dona de casa, arrastando-a para um abismo de solidão e desencanto.

É então que se envolve com Matthéo, um jovem chef mais novo do que ela, e de súbito se vê enredada numa espiral de sentimentos contraditórios onde a lealdade, a luxúria e o dever encerram as agonizantes perguntas: poderá uma adúltera ser uma boa mãe? Poderá ela esperar que este amor proibido a salve de si mesma e da sua falta de fé?

 

Antes de começar a opinião um pequeno desabafo, será a minha segunda opinião escrita, pois a primeira perdeu-se entre ficheiros e actualizações do Ipad. Mas são contratempos e situações inesperadas que acontecem…

O livro: A capa do livro apresenta a imagem de uma mulher, sensual, que entre tules costura na sua máquina de costura. Já a capa nos faz antever a história de contrastes e acontecimento inesperados que não antecipamos.

 

Temas: os diversos papéis da mulher: esposa, mãe, profissional e acima de tudo o papel que se perde e dispersa o de mulher.

 

Género/público: romance

 

Personagens favoritas: Matthéo pela sua simplicidade.

 

Escrita: é um livro extremamente bem escrito, com uma escrita cuidado e que nos envolve, não tem uma linguagem demasiado floreada ou rebuscada, as descrições são extremamente boas e não tão longas que nos perdemos na história.

 

Opinião: Este foi o primeiro livro que li da autora, a história inicia com a ida de Thomas, Mara e o seu pequeno filho Raphael para Paris. A Thomas,  é dada a oportunidade de carreira de uma vida, ser o “pluma” de um proeminente ministro com as regalias que o cargo implica. Mudam-se para um apartamento dentro do assim chamado ministério e Thomas passa a estar ao serviço do ministro quase em exclusivo. 

E Mara? Pois… Mara vê-se num apartamento que não conhece, numa cidade que não é a sua, com o desafio de ter de lidar com o filho sozinha e tudo o que isso implica… creche, ir levar, buscar, dar as refeições, organizar a casa… a sua carreira como modista é relegada para um plano secundário, muitas vezes tem que acabar as suas encomendas de forma rápida e, nem sempre, parece-me dedicando-se como deveria ao processo e ao produto que iria entregar. Para além disso não consegue estabelecer novas relações ou encontrar novas clientes dentro do ministério ou nas suas poucas saídas de casa.


O outro papel de Mara que é relegado para segundo ou terceiro ligar, é o que tem como mulher e companheira. Thomas esquece-se dela, ou acha que ela é alguém que estará e deve estar por ele e para ele, já que ele é que se afigura como o sustento principal, começam a existir momentos de afastamento, de frieza entre o casal e percebemos que Mara se põe em causa, é o seu papel enquanto mulher, questiona-se mesmo se o marido ainda a achará atraente e se terá uma amante…


Será neste momento da história, que Mara toma uma decisão com a qual não concordo, face à ausência notória do marido em vez de o confrontar Mara resigna-se a aceitar a sua ausência. No entanto, não hesita em procurar consolo nos braços de Matthéo, o jovem aspirante a cozinheiro que trabalha nas cozinhas do ministério. Aqui a minha maneira de ser entra em conflito com Mara. Porque não o confronta? Porque não fala? Ante a dúvida porque não tenta encetar um diálogo aberto com Thomas? Porque recebe tantos familiares seus e do marido e não é capaz de expressar ou partilhar com eles o que sente ou como se sente??  

 

Neste ponto pensei em colocar fim à leitura pois estava zangada com Mara. Ela era uma mulher que não sabe bem o que quer, de si, da sua relação, da sua profissão? Mas depois e após alguma introspecção, qualquer mulher já teve um momento de dúvida na sua vida, sobre os seus diferentes papéis, como mãe, mulher, como profissional. E associada a essa dúvida a culpa, a culpa de estar a falhar ou não ser bem sucedida num desses papéis ou em cumprir com o que se espera de cada um deles. Mas sabem? A mulher perfeita não existe! E é tão fácil julgar primeiro ao invés de tentar compreender. Por isso dei uma nova chance a Mara. E ainda bem, porque apesar dos erros, da sua falta inicial de discernimento Mara ultrapassa o seu isolamento, as suas dúvidas em relação a si e ao que esperava para o seu relacionamento. Foi este o ponto de viragem para ser bem sucedida e feliz e assim chegamos ao fim de uma excelente história.

 

Sem dúvida um livro a ler! Uma autora que creio já se ter tornado uma das favoritas no panorama de novos autores portugueses.

 

Classificação: 4 estrelas

 

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19/02/2023

Um café em Copenhaga, Julie Cohen (Opinião)

Título: Um café em Copenhaga

Autora: Julie Cohen

Editor: Quinta Essência 

Data lançamento: Janeiro 2023

Páginas: 368

Período de Leitura: 2 a 7 de Fevereiro

SinopseBem-vindo a Copenhaga, onde o hygge convida ao amor… Em Londres, Kate Sinclair vive a vida com que sempre sonhou: tem sucesso, está rodeada de glamour e o seu namorado é perfeito. Mas a perfeição não existe, e Kate percebe isso quando ele lhe rouba a promoção que ela pensava estar garantida, deixando-a destroçada e a questionar tudo.

Decidida a não se deixar abater, Kate aceita organizar uma viagem a Copenhaga para um grupo de jornalistas ingleses apostados em desvendar os segredos da felicidade dinamarquesa. Entre eles está Benedict Johnson, jornalista sério involuntariamente transformado em editor de lifestyle.

Benedict nutre um ódio especial por profissionais de relações públicas em geral e por tudo o que rodeia aquela viagem em particular. A tensão inicial entre ambos é óbvia, mas o gelo começa a derreter quando se rendem aos benefícios do hygge, especialmente, na companhia um do outro. Deixando para trás a eterna hora de ponta londrina e as noitadas no escritório, Kate descobre como viver à maneira dinamarquesa

De ambientes intimistas e noites aconchegantes aos sorrisos genuínos de desconhecidos com que se cruza na rua, a cidade tem muito para lhe oferecer. Para Kate e Benedict, a vida tal como a conhecem nunca mais será a mesma. Poderão os segredos do hygge levá-los a um felizes para sempre?

 



Opinião: Este foi um livro com uma personagem ao estilo de Bridget Jones, personagem que eu adorei e ainda hoje recomendo a leitura dos livros da autora! Kate Sinclair é uma mulher solteira que foi para Londres para triunfar na sua carreira de relações públicas, trabalha numa agência de grande sucesso, mas o seu percurso não foi nada como imaginou, manteve um relacionamento secreto, o seu ex-namorado que trabalha com ela roubou-lhe uma ideia importante é, pasmem-se ficou-lhe com uma promoção que há muito queria!

 

Não obstante os obstáculos, Katie, consegue uma campanha diferente, reunir um grupo de pessoas influentes em várias áreas, e com eles passar uma semana em Copenhaga e conhecer o conceito do hygge e o país mais feliz do mundo.

 

O grupo é insólito e Katie vai conhecer os desafios que se geram quando pessoas com personalidades diferentes têm que conviver e trabalhar em conjunto, a juntar a isto a atração por Benjamin, um jornalista que se juntou ao grupo contrariado, mas questão como Katie vai entender que nem sempre as coisas correm como planeado é que o segredo é deixar as coisas fluírem.

Katie é uma mulher moderna com anseios, preocupações e objectivos definidos que vão ser alterados após a viagem ao país mais feliz do mundo e volta tal como todos os membros do grupo com ideias, planos que certamente os irão levar por caminhos inesperados mas certamente com um maior grau de felicidade.

 

Um romance que recomendo para descontrair, um bom livro para uma tarde de chuva no sofá!


Classificação: 4 estrelas


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10/02/2023

A breve vida das flores, Valérie Perrin ( Opinião)

Título: A breve vida das flores 

Autora: Valérie Perrin

Editora: Editorial Presença

Data Publicação: Fevereiro de 2022

Páginas: 448

Período de Leitura: 23 a 31 de Janeiro

SINOPSE : Íntimo, poético e luminoso. O romance protagonizado por uma mulher que, contra tudo e contra todos, nunca deixa de acreditar na felicidade. 

Violette Toussaint é guarda de cemitério numa pequena vila da Borgonha. A sua vida é preenchida pelas confidências - comoventes, trágicas, cómicas - dos visitantes do cemitério e pelos seus colegas: três coveiros, três agentes funerários e um padre. E os seus dias pareciam ser assim para sempre. Até à chegada do chefe de polícia Julien Seul, que quer deixar as cinzas da mãe na campa de um desconhecido. 

A história de amor clandestino da mãe daquele homem afeta de tal forma Violette, que toda a dor que tentou calar vem ao de cima. É tempo de descobrir o responsável pela tragédia que afetou a sua vida. 

Atmosférico, tocante e - tantas vezes - hilariante, este é um romance de vida: dos que partiram e vivem em nós, da luz que se pode revelar mesmo na mais plena escuridão. Porque às vezes basta a simplicidade de um gesto, basta a frescura da água viva para nos devolver ao mundo, a nós mesmos e aos outros.

 

Opinião: Leio este livro depois de já ter visto algumas opiniões sobre o mesmo, já vi boas e já li algumas em que a pessoa não se identifica nem com a história nem com o livro. Guardei esta leitura para Janeiro, pois enquadra-se no desafio anual do grupo Livrólicos de Cá e de Lá, um autor que célebre o seu aniversário neste mês. E foi assim que peguei no livro da Valéria Perrin, com grandes expectativas a a torcer para gostar da história. Existem livros sobre e com flores que até hoje me tocaram, este foi o terceiro, os outros dois foram: As flores perdidas de Alice Hart, da Holly Ringland e A linguagem secreta das flores da autora Vanessa Diffenbaugh. 

E eu gostei muito do livro, talvez por estar a lê-lo numa altura em que a minha começa a ser marcada pela ausência de pessoas que estiveram presentes na minha infância e adolescência, em que tomo consciência que já não somos os miúdos quando não nos preocupávamos com este tipo de questões. É um livro sobre vida e morte, sobre lágrimas e riso, sobre viver a vida e não vê-la passar, sobre perda e construção, sobre ser diferente e ser aceite… este livro é um exemplo tão bom! 

A história que nos é contada é a de Violette Trenet, uma personagem difícil de classificar, e com uma história que também não é fácil de classificar, um romance, um drama melancólico e triste…Violette veio ao mundo como uma órfã, foi dada como morta à nascença mas renasce para a vida como Violette, por ao nascer, ter a pele desta tonalidade e Trenet porque Charles Trenet era o cantor favorito da enfermeira que a ajudou a nascer. Violette foi abandonada pela mãe e do pai nunca se soube nada. Cresceu em vários lares, nunca consultada sobre o que queria para a sua vida, até que por sua conta foge e começa a trabalhar num bar, sabia fazer contas e pouco mais, quando conhece Philippe Toussaint, que se torna seu marido, é assim que de Trenet passa a Toussaint que fará todo o sentido na segunda parte da história! Mas, também Philippe,  não a vê pela pessoa que é, não a valoriza, como mulher, como mãe, como pessoa, ela serve um propósito e para ele ela é o Porto de abrigo ao qual regressa, onde come, se veste e não trabalha, pós é Violette quem se ocupa quase da passage. E também os seus sogros a julgam inferior ao seu amado filho, em especial a sogra que quase nunca lhe dirige a palavra, que a vê como alguém inferior, não interessante e pouco culta. São estes que lhes arranjam um emprego como guardas de uma passagem de comboios e onde vivem os primeiros anos de casados.

O percurso de Violette, não é fácil, muitas vezes sozinha, conta com uma só amiga mas a quem não confidencia muito, aprende a ler sozinha, e lê quase sempre o mesmo livro, que a acompanha e quase sabe de cor. Violette não quer muito para si, quer apenas a felicidade da sua pequena família. 

Esta felicidade, é interrompida por uma tragédia que a faz mudar, muda de emprego, a sua maneira de estar, a sua maneira de vestir, será um amigo improvável que fará que traz Violette de novo para a “luz”, Sasha é alguém que passou pelo mesmo que ela e a ajuda a “voltar a viver”, dedicando-se ao seu jardim, a cuidar de um cemitério, de um grupo inusitado de pessoas que por lá passam e a registar histórias de funerais. Violette vive anos numa calma aparente, até que o detetive Seul aparece e acaba por revirar a sua vida do avesso com a história de amor proibida da sua mãe e um residente no cemitério de Violette. 

Julien Seul traz a narrativa de sua mãe e do seu amor proibido, e incrivelmente o relato no diário da sua mãe inclui pedaços da história de Violette, curiosamente esta história de amor vai abril a caixa de Pandora da vida de Violetta, Julien vai a pouco e pouco ficando a saber mais sobre a que tragédia que marcou a vida daquela mulher tão diferente das outras que diz que já não pode amar e finalmente dar-lhe a resposta à pergunta que a acompanhava há anos e fechar um ciclo.

O livro tem uma escrita simples, a narrativa tocou-me, envolveu-me e a história permaneceu comigo e deixa uma mensagem simples, por vezes só precisamos de um “café” e que nos ouçam, mas que ouçam verdadeiramente, pois a vida é feita de pequenas coisas, pequenos gestos que tornam a nossa e a vida dos outros um pouco melhor.


Classificação: 5 estrelas


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01/02/2023

Chá com romances, Lurdes Tomaz (Opinião)

Título: Chá com romances

Autora: Lurdes Tomaz

Editora:  Astrolábio Edições 


Lançamento: Dezembro de 2021


Páginas: 398


Período de Leitura: 22 a 24 de Janeiro 

Sinopse: “A loja de chá, “Chá com Romances”, era de uma beleza extraordinária. A fachada do prédio antigo tinha ainda esculpido na própria pedra o nome antigo da loja, “Casa de chá Caetano”. Num toldo cor encarnada, que fazia sobressair ainda mais a entrada adornada por metal dourado, estava escrito o nome atual “Chá com Romances”, numa elegante letra desenhada“

 

Opinião: Comprei este livro à autora no ano passado, mas só o li agora, porque pelo título parecia um daqueles livros bons para ler no Inverno. Pensava eu que seria um livro fofinho e com uma história que acaba com um felizes para sempre, mas não… Desenganem-se, este é um romance com laivos de thriller, conta com um relacionamento fora do usual e longe do o tipo casal apaixonado nos romances, fala de traumas antigos, diferença de idades, tem ainda uma esposa ciumenta e traidora, dor e sofrimento por perda de familiares e até um momento esotérico que confirma algumas das suspeitas da protagonista. Curiosos? Pois são estes os elementos chave do livro.

É a história de Maria Luísa, uma mulher nos quarentena que já sofreu bastante à conta de perdas familiares, um relacionamento abusivo e falta de confiança em si mesma, e Alexander Petrov, um homem com um passado negro do qual foge, mas cujo passado o encontra sob forma de uma vingança mortal, a perda dos seus amigos e quase da mulher que descobre amar. 

Nesta história o passado tenta apanhar Alexander por conta de um erro grave que cometeu, será uma espécie de olho por olho e será Maria Luísa o instrumento de vingança. A partir do momento em que se envolvem Maris Luísa vê-se presa ao charme de Alexander mas também enredada na sua história pessoal que a coloca em perigo extremo.

Foi uma boa leitura, a história é muito interessante, achei a “mosca morta” uma das melhores personagens! É sempre boa uma história em que a mulher se torna mais forte e confiante, quebrando tabus e obstáculos para construir a sua vida!

 Já Alexander foi um personagem que deveria ter sido melhor desenvolvido (é algo negativa a imagem com que fiquei, o seu castigo foi ligeiro, uma pena curta e o facto de ter fugido não abona muito sobre o seu carácter). Algo que me incomodou foi o português do livro, achei algumas frases confusas e com uma estrutura algo estranha.

Um livro bom para uma tarde de sofá!!! Ou duas…



Classificação: 4 estrelas

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Wook: https://www.wook.pt/?a_aid=60fe8431a7210

 

Bertrand: https://www.bertrand.pt/?a_aid=6118def71f535

 

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