20/04/2014

Páscoa na aldeia

Na Páscoa ruma-se a norte para ir até à aldeia. Esta deixou-me particularmente marcada pois pela primeira vez pude ver o rio Teixeira como nunca antes vi. As margens e as serras estão despidas de árvores, só há vegetação rasteira. 

Algo belo e ao mesmo tempo triste. É o progresso que chega, que nos permite ver esta paisagem, que dentro de uns tempos vai mudar outra vez, inundando casas abandonadas, afundando locais da minha infância.

O passeio de Sábado à tarde acabou com vários troncos no carro para a lareira, pedrinhas e flores (espero que peguem) que levámos até casa.


As margens estão cheias de flores, de vários tons de azul, rosas, amarelos, brancos... mas não temos árvores, foram todas cortadas, ficaram para trás ramagens, troncos, pinhas... não há uma sombra para nos abrigarmos. O rio ficou com as margens despidas.


As flores são lindas!  Parei várias vezes pelo caminho para tirar fotos e fugir das abelhas!

Foi um fim-de-semana feliz: revi a família, fui dar uma volta pelo monte, comi boa comida (cabrito e pão acabadinho de sair do forno). Passado sobretudo em frente à lareira.



Coisas simples fazem-nos felizes... 

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