Livro: O
Prisioneiro do Céu
Autor: Carlos Ruiz
Zafón
Edição/reimpressão:2012
Páginas: 400
Editor: Editorial Planeta
Sinopse
Barcelona, 1957. Daniel Sempere e o amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, regressam à aventura, para enfrentar o maior desafio das suas vidas.
Quando tudo lhes começava a sorrir, uma inquietante personagem visita a
livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo, enterrado há duas
décadas na obscura memória da cidade. Ao conhecer a verdade, Daniel vai
concluir que o seu destino o arrasta inexoravelmente a confrontar-se com a
maior das sombras: a que está a crescer dentro de si.
Transbordante de intriga e de emoção, O Prisioneiro do Céu é um romance magistral, que o vai emocionar como da primeira vez, onde os
fios de A Sombra do Vento e de O Jogo do Anjo convergem através do feitiço da literatura e nos conduzem ao enigma que se
esconde no coração de o Cemitério dos Livros Esquecidos.
O
livro: uma capa vulgar sem grandes indícios do que a história do livro nos
trará.
Temas: mistério,
drama, amor
Género/público: romance
Personagens
favoritas: Fermín
Escrita:
envolvente,
dramático
História: Eu adorei a
trilogia se assim a podemos chamar. E fiquei muito contente por conhecer
finalmente a história de Fermín, até porque já há algum tempo andava intrigada
com esta personagem.
A sua história triste lembra-me um pouco a do conde de
Monte Cristo de Alexandre Dumas, mas confesso que Fermín é mais divertido e não
tão sombrio como Edmond Dantes.
Este livro fecha um círculo porque nos são apresentadas
personagens marcantes da vida de Daniel Sempere, como David Martín e sabemos
finalmente o que aconteceu com a mãe de Daniel e que a sua morte não foi tão
acidental quanto se pensava.
A história é narrada tanto por Daniel como por Fermín,
este perdido nas suas memórias, vai finalmente narrar-nos o seu drama, a sua
prisão e tortura e como se escapuliu a uma morte certa. Coo o seu destino
estava interlaçado com o escritor David Martín, com a mãe de Daniel e como de
repente todo este passado que julgava deixado para trás, volta para o
assombrar.
Eu gosto muito da escrita de Zafón pela construção da
trama que nos envolve, pela intensidade das sensações que desperta e pela
autenticidade da sociedade que nos é descrita.
Citações favoritas: “-Louco é quem se acha sensato e pensa que não tem
nada a ver com a categoria dos tolos.”
“(...)
uma vez perdida toda a esperança, o tempo começava a correr depressa e os dias
sem sentido adormeciam a alma.”
Período de Leitura: 12 a 14 Março
Nota: 4 estrelas