07/05/2017

4. Leituras de Julho de 2016: A improvável viagem de Harold Fry, Rachel Joyce, 312 páginas



Título: A IMPROVÁVEL VIAGEM DE HAROLD FRY
Autora: Rachel Joyce
Edição/reimpressão: 04-2014
Editor: Porto Editora
Páginas:312

SINOPSE
Para Harold Fry os dias são todos iguais. Nada acontece na pequena aldeia onde vive com a mulher Maureen, que se irrita com quase tudo o que ele faz. Até que uma carta vem mudar tudo: Queenie Hennessy, uma amiga de longa data que não vê há vinte anos, e que está agora doente numa casa de saúde, decide dar notícias. Harold responde-lhe rapidamente e sai para colocar a carta no marco do correio. No entanto, está longe de imaginar que este curto percurso terminará mil quilómetros e 87 dias depois. E assim começa esta improvável viagem de Harold Fry. Uma viagem que vai alterar a sua vida, que o fará descobrir os seus verdadeiros anseios há tanto adormecidos e sobretudo vai ajudá-lo a exorcizar os seus fantasmas.

Com este seu romance sobre o amor, a amizade e o arrependimento, A improvável viagem de Harold Fry, que recebeu o National Book Ward para primeira obra, Rachel Joyce revela-se uma irresistível contadora de histórias.


Opinião:

Adorei este livro. Porquê? Porque nos coloca frente a frente com realidades que nos tocam todos os dias, porque é emotivo, porque nos envolve e porque nos conforta. A lição? O caminho é a recuperação, a jornada? A aprendizagem!

Harold vivia preso a uma rotina diária, insatisfeito e resignado com o futuro que o esperava. Ao saber da doença de uma amiga vai encetar uma viagem que o vai mudar a si como a todos à sua volta.

O livro apresenta-nos o percurso físico de Harold logo no início, nas nos dá logo a conhecer a viagem “emocional” e reparadora que Harold faz. Ao longo do mesmo, conhece algumas histórias, é uma viagem sobretudo de reflexão, de análise e acima de tudo uma viagem para perceber onde está e o que quer a seguir.

A viagem permite a Harold organizar pedaços da sua vida, reflectir sobre os mesmo e acima de tudo não se deixar novamente envolver pela apatia e rotina a quetinha dedicado a sua vida como que somente à espera do fim.

Neste mês fiz três leituras algo semelhantes pelo tema; A incrível viagem de Arthur Pepper, este livro e Um homem chamado Ove sobre o qual ainda não escrevi a opinião.

Citações a reter:

“Compreendeu que, ao caminhar para compensar os erros que cometera, estava também a aceitar tudo o que havia de estranho nos outros. Como um caminhante, ele encontrava-se num sítio onde tudo, não apenas a terra, era aberto. As pessoas sentir-se-iam livres para falar e ele sentir-se-ia livre para escutar. Para levar um pouco delas enquanto seguia o seu caminho. “

“(…) de que todas as pessoas eram iguais, e também únicas; e esse era o dilema do ser-se humano.”

Período de Leitura: 14 a 26 de Julho de 2016

Nota: 5 estrelas

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