Que pensar deste livro? É uma ode contra ser idoso, Hendrik que com 83 e 1/4 se recusa a aceitar a velhice como o caminho. A luta de um pequeno grupo que não querendo ver os dias serem todos iguais se juntam para aventuras que lhes permitem descobrir o quanto é bom viver. E que viver é feito de pequenas coisas que nos enchem de memórias felizes. E Hendrik regista-as no seu diário secreto, mas também algo cáustico pois crítica e descreve em detalhe algumas pessoas e situações que vive no dia a dia no lar de idosos, e nem todas positivas e cor de rosa.
Confesso que adorei a rebeldia de Hendrik quando adquiriu a sua “scooter” de mobilidade, quando se rendeu ao iPod e acima de tudo por demonstrar que a vida nos trás algumas coisas boas e inesperadas.
A parte que menos me agradou foi ser muito ligado à realidade política de um país que não conheço e, para quem não aprecia política pode ser um poço maçador todas as menções e referências que não conseguimos identificar, mas o que conta é a essência da história e essa é bonita: velhos mas não mortos!
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