23/05/2021

Leituras 2021: A rainha das trevas, Anne Bishop


Este volume fecha, a trilogia das jóias negras. Uma história recheadas de perfídia, de crueldade e de atos condenáveis aos olhos de pessoas normais. Mas é um muno tão peculiar que se torna difícil pô-lo de parte. Aqui Janelle já atingiu-se idade adulta e tem uma corte formada pelos seus mitos mais chegadas e protegida por aqueles que a querem ver como a rainha suprema que ela será.

No entanto, uma sombra projecta-se neste mundo ideal, a da guerra entre Terreile e Kaeleer, instigados pelas pérfidas Hekatah e Dorothea, que almejam acima de tudo o poder e nada mais, custe o que custar, acreditando ainda ser possível controlar Janelle e o seu poder. 

Outra sombra é a que paira entre o casal, que estamos ansiosos por ver juntos, mas que tardam em ficar juntos, mesmo com Daemon já tendo conseguir sair do Reino Distorcido. Mas ele não sabe que Janelle é a poderosa rainha de Ebon Askavi, que é protegida pelo seu pai e irmão, e que por um acaso fortuito do destino, Lucivar o encontra e o conduz até ela. Daemon demora a compreender o funcionamento da nova corte, o respeito que impera nas pessoas pela sua rainha e entre si próprios, sem abusos, más palavras ou desrespeito pelos sentimentos de cada um. Uma ordem a que ele tende a não compreender.

Já Janelle prepara-se com ajuda da sua corte, para evitar o conflito que destrua todos os Sangue, todos os feiticeiros e o mundo como é conhecido por todos. Mas Janelle triunfa, tornando-se a feiticeira suprema que estava destinada a ser! 

Por muito que o livro tenha sido bom, esperava mais, mais foco na história de Daemon e Janelle, um final feliz e descansado para Saetan que se viu durante três livros a cargo com filhos, histórias, conspiração, mortes, sofrimento. Mas ainda assim foi um excelente desfecho para uma história esplêndidamente escrita!


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