O livro é superficial, aborda sobretudo a questão do preconceito, mas superficialmente sobre vários temas: a igualdade das mulheres, a religião, o pecado (associado à traição do casamento ou o relacionamento de pessoas do mesmo sexo)... e a primeira parte acaba abruptamente com a partida da jovem bibliotecária. Será na segunda parte que rapidamente conhecemos o que foi o seu destino, e também a vida de duas crianças que ela marcou com as suas sugestões literárias. A autora falhou em aprofundar a história de todas as suas personagens, Sam, Lizzie, Marigold, a do romance proibido do médico casado com a jovem bibliotecária...tanto que ficou por contar, mas acima de tido o final parece forçado, a mostrar que a pobre menina da”aldeia” acabou por ser muito bem sucedida pessoal e profissionalmente e sendo agora reconhecida internacionalmente.
Não sendo uma leitura que me cativou, posso no entanto, dizer que gostei pelas sugestões de clássicos de leituras infantis e pelas referências feitas aquando do desenrolar da história.
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