28/10/2020

Leituras 2020: Uma viagem pelo tempo

 

Terminada a trilogia de Todas as Almas fiquei triste com o facto de não saber mais sobre a família de Clermont e creio que a autora tem material para muitos mais livros. Tantas personagens que ficaram por conhecer melhor: Philippe e Ysabeau, Freyja, Baldwin, Miriam, Gallowglass, Marthe, Alain, Sarah Bishop... e espero que os possa conhecer melhor a todos e acompanhar as suas aventuras porque digamos que já andamos na caça às bruxas em Londres, em Praga conhecendo a corte da altura, em Veneza... e este novo volume faz-nos atravessar acontecimentos fenomenais, as guerras continentais, a revolução francesa.

Neste novo volume ficamos a conhecer a história de Marcus, desde a sua infância até ao seu renascimento como vampiro e a sua vida a partir daí. E a história de Marcus acompanha desde 1762 quando nos começa a ser contada a história de Marcus até aos dias de hoje. A história dele alterna entre o passado e o seu presente com Phoebe que entretanto se torna uma vampira.

Fiquei um pouco desapontada com o livro porque, estava sempre na expectativa de algum acontecimento inesperado e mais acção. Quem acompanhou o último livro nota a clara falta de acção em comparação. Mas isto não é algo mau, é apenas uma narrativa mais suave e focada em Marcus.

O que gostei aqui foram as referências a acontecimentos históricos e como a autora conseguiu dar a volta à história, para incluir os vampiros como intervenientes activos. E foi interessante de ver também que até as criaturas imortais e podersoas comos os de Clermont têm pessoas que admiram, como o caso de Marcus que admirava Thomas Paine e chegou a conhecê-lo e a tornar-se um dos seus amigos.

De regresso ao presente acompanhamos um pouco a história de Marcus e Phoebe e o seu novo relacionamente enquanto casal perante a comunidade vampírica. Fico a aguardar mais livros desta autora e certamente sobre a família de Clermont.

 


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