Terminada a trilogia de Todas as Almas fiquei triste
com o facto de não saber mais sobre a família de Clermont e creio que a autora
tem material para muitos mais livros. Tantas personagens que ficaram por
conhecer melhor: Philippe e Ysabeau, Freyja, Baldwin, Miriam, Gallowglass,
Marthe, Alain, Sarah Bishop... e espero que os possa conhecer melhor a todos e
acompanhar as suas aventuras porque digamos que já andamos na caça às bruxas em
Londres, em Praga conhecendo a corte da altura, em Veneza... e este novo volume
faz-nos atravessar acontecimentos fenomenais, as guerras continentais, a
revolução francesa.
Neste novo volume ficamos a conhecer a história de
Marcus, desde a sua infância até ao seu renascimento como vampiro e a sua vida
a partir daí. E a história de Marcus acompanha desde 1762 quando nos começa a
ser contada a história de Marcus até aos dias de hoje. A história dele alterna
entre o passado e o seu presente com Phoebe que entretanto se torna uma
vampira.
Fiquei um pouco desapontada com o livro porque,
estava sempre na expectativa de algum acontecimento inesperado e mais acção. Quem
acompanhou o último livro nota a clara falta de acção em comparação. Mas isto
não é algo mau, é apenas uma narrativa mais suave e focada em Marcus.
O que gostei aqui foram as referências a
acontecimentos históricos e como a autora conseguiu dar a volta à história,
para incluir os vampiros como intervenientes activos. E foi interessante de ver
também que até as criaturas imortais e podersoas comos os de Clermont têm
pessoas que admiram, como o caso de Marcus que admirava Thomas Paine e chegou a
conhecê-lo e a tornar-se um dos seus amigos.
De regresso ao presente acompanhamos um pouco a
história de Marcus e Phoebe e o seu novo relacionamente enquanto casal perante
a comunidade vampírica. Fico a aguardar mais livros desta autora e certamente
sobre a família de Clermont.
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