Título: A nossa vida em sete dias
Editora: Bertrand
Data Publicação: 12 Outubro de 2018
Páginas: 368
Período de Leitura: 27 a 31 de Dezembro
Sinopse: Uma semana em família é muito tempo. É Natal e, pela primeira vez em muitos anos, a família Birch vai estar debaixo do mesmo teto. Até a filha mais velha de Emma e Andrew, que geralmente anda por fora a salvar o mundo, se irá juntar a eles em Weyfield Hall, a antiga propriedade rural da família. Mas, na verdade, Olivia só está de volta porque precisa. Acabada de regressar do estrangeiro, foi informada de que deve ficar uma semana em casa... bem como toda a sua família. Nos sete dias seguintes, os Birch, confrontados com a falta de wi-fi, veem-se fechados em casa, isolados do mundo e forçados a conviver uns com os outros. Esta estreita proximidade traz ao de cima tensões acumuladas e precipita revelações chocantes, não só antigas mas também aquelas que um hóspede inesperado vai acabar por trazer.
«Adorei este drama humorístico... O enredo é genial... e o resultado é cativante e comovente...» - Daily Mail
Opinião: Aqui está um livro que escolhi porque me parecia divertido. Mas enganei-me, tem situações cómicas, mas acima de tudo é um livro de descobertas e redescobertas de momentos, de situações e de pessoas.
A história é sobre a família Birch, que terá de cumprir uma semana de quarentena, pois a filha mais velha regressa da Libéria apoia um tempo a trabalhar como médica voluntária a tratar de pessoas com Haag. Mas cada membro da família entra em quarentena com um segredo… é claro que isto vai originar uma série de situações caricatas e outras não tanto! Andrew, o patriarca, descobre que tem um filho que se apresenta à família precisamente nessa semana de quarentena. Emma, a matriarca, foi diagnosticada com um cancro e não conta nada à família por não querer arruinar o Natal. Phoebe a mimada filha mais nova, acaba de ficar noiva, mas não se sente totalmente confiante no passo que está a dar… assim como o seu noivo. Olívia, veio da Libéria apaixonada e a manter um relacionamento proibido, pois é estritamente proibido o envolvimento amoroso (e sexual) entre os voluntários.
Nesta semana fechados acompanhamos a desarmonia familiar, como velhas mágoas entre os pais ressurgem, os pais que se sacrificaram em prol da segurança das filhas, Andrew que deixou de ser correspondente de guerra e Emma porque deixou o seu negócio de catering, que tanto gostava, para educar as filhas. Ambos ressentidos e numa relação já de si algo vazia. Olívia e Phoebe com pouco em comum, com objectivos de vida e ideais de carreiras muito opostos.
Mas toda esta desarmonia tende a desaparecer à medida que expõe os segredos, as mágoas os sentimentos negativos que têm uns para com os outros e quando um acontecimento trágico ocorre, a família vai unir-se, e assim próximos vão conseguir como família apoiarem-se uns aos outros para sobreviverem às crises que ameaçam os Birch.
Não se trata de um romance fofinho como eu esperava, trata-se de ver crescer a profundidade das personagens à medida que a história se desenrola, trata-se de ver que esta realidade familiar e ver como a dinâmica da família muda e se adapta em torno das necessidades de cada um.
Classificação: 4 estrelas
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