As publicações andam atrasadas, muito, este ano nem dos cabazes, nem das receitas, nem das leituras. Muito trabalho, falta de tempo e também de vontade. O cantinho anda desprezado, mas quero ver se hoje ponho umas quantas coisas em dia e esta é uma delas!
Autor: Elizabeth Edmonson
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 400
Editora: Edições
Asa
Sinopse:
Polly Smith está a
tentar sobreviver enquanto artista quando Oliver, seu amigo e mecenas, a
convida a ir para casa do pai no Sul de França. Entusiasmada por poder fugir do
frio e da chuva de Londres e do noivo monótono, Polly pede a sua certidão de
nascimento para poder requerer um passaporte. Mas é aí que o seu mundo desaba:
aquela que sempre pensou ser sua mãe é, na verdade, sua tia; a identidade do
pai é desconhecida e até o seu próprio nome não está correcto.
A sua «fuga» para o sol da estimulante da Riviera imprime uma nova vida à sua pintura, mas nem tudo corre bem na mansão onde está hospedada. O pai de Oliver foi forçado a abandonar a Inglaterra no meio de um escândalo e, apesar do sofisticado e cosmopolita grupo de amigos que o rodeia, está prestes a ser apanhado pelo seu passado. E, embora Polly se encontre no centro de uma teia de mentiras, o seu próprio futuro começa a tomar um novo e fascinante rumo...
A sua «fuga» para o sol da estimulante da Riviera imprime uma nova vida à sua pintura, mas nem tudo corre bem na mansão onde está hospedada. O pai de Oliver foi forçado a abandonar a Inglaterra no meio de um escândalo e, apesar do sofisticado e cosmopolita grupo de amigos que o rodeia, está prestes a ser apanhado pelo seu passado. E, embora Polly se encontre no centro de uma teia de mentiras, o seu próprio futuro começa a tomar um novo e fascinante rumo...
http://www.wook.pt/ficha/a-arte-de-amar/a/id/1995548
A minha opinião
O livro: A arte de amar, Elizabeth Edmonson
Temas: romance, mistério
Género/público: leitura leve e sem
grandes questões morais
Personagens
favoritas: Polly pela sua determinação e pela procura da verdade acima de tudo.
Escrita: Uma escrita simples,
concisa encaminhando-nos e enredando-nos cada vez mais na história até um
momento final surpreendente.
História: Depois de ler o outro livro e já que este estava
também na estante decidi ler este também. O livro fala-nos de várias histórias no seio de uma família e que se interligam de alguma forma, de segredos e
intrigas e mais uma vez uma aura de mistério em mais uma história a desvendar.
Mais uma vez a autora no apresenta uma história sobre procura, decorre no
início do século XX e fala-nos de Polly Smith, que procura saber a verdade
sobre as suas origens. Uma história nada normal, uma Polly, que pensava ser
Paulina, mas que se vem a descobrir ser Polyhymnia. E afinal a sua história
familiar não é tão simples como aparentava: foi abandonada pela sua mãe em casa
da sua tia e que não sabe quem é o seu pai. A pacata vida que lhe estava
reservada já não lhe parece ser a ideal, e Polly vai tentar acima de tudo
encontrar-se e encontrar Polyhymnia.
Polly tenta redescobrir-se, ignorando as convenções, o noivado com o jovem
médico Roger e a família que são deixados de lado quando ela decide ir para o
sul de França e dedicar-se à sua pintura ao invés de ir trabalhar para uma
galeria. Aí Polly conhece novos pintores, novas tendências de pintura
surrealismo e cubismo, Dali e Picasso. Nas artes inovam-se tendências e na
sociedade novos valores, sempre no entanto, com alguma resistência e
preconceito.
Temos também a história de Cynthia, recém divorciada que enfrenta a
sociedade de frente mesmo sendo criticada pelo divórcio e com uma filha
adolescente.
E paralelamente a estas duas histórias, temos o mistério das falsificações
de quadros que Polly descobre e, ela vai ficar em risco de vida.
O livro aborda assim as tomadas de decisão, os sentimentos destas duas
mulheres que enfrentam uma sociedade preconceituosa, fortemente marcada ainda
pela Primeira Guerra Mundial.
Não foi uma leitura muito interessante, aliás, não comprei mais livros
desta autora, por medo de serem aborrecidos.
Citações favoritas:
«Quando uma pessoa
não se conhece a si própria, como pode sequer compreender os outros?»
Período de Leitura: 12-10-2014
Nota:
Editora:
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