Gosto sempre de ler um livro da Trisha nesta altura do ano. Costumam ser fofinhos, apropriados ao ambiente natalício e já disse fofinhos?
Este não fugiu à premissa, um pequeno vilarejo idílico algures em Inglaterra, uma personagem feminina forte mas um pouco abalada por uma doença e um acontecimento do passado e claro o personagem masculino fugidio e misterioso que parece não nutrir sentimentos muitos bons pela nossa protagonista.
Meg é uma personagem forte, que parece levar a vida com ligeireza mas que carrega em si o desaparecimento da mãe e a dor de perder um filho. No entanto, apoiada por uma família pouco convencional consegue triunfar e tervums carreira como retratista de sucesso. O que Meg não vê chegar é o seu passado, na forma de Lex, um homem algo atormentado após a perda da sua esposa (mas não é tanto isto que o atormenta mas antes pensar que a traiu...)
Meg e Lex conheceram-se na faculdade, houve um acontecimento que os afastou e a colocou numa situação complicada e eis que a tia de Lex convida Meg para fazer os retratos de família e a passar o Natal com a família. E será no seio dessa família que Mega vai encontrar as respostas que preencherão as lacunas do seu passado.
As personagens são agradáveis e até algo exóticas, a escrita descritiva, prende-se em alguns pormenores, achei a narrativas pouco lenta, até que se precipita para um fim surpreendente.
Mas achei a história bonita ainda que precipitada no final. Penso que muita coisa ficou por contar no que diz respeito à história da mãe de Meg. Não deixa por isso de ser uma história cativante de uma das minhas autoras favoritas.
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