28/02/2015

2. Leituras de Dezembro: Convergente, Veronica Roth

2. Leituras de Dezembro: Convergente, Veronica Roth
  
Livro: Convergente
Autora: Veronica Roth
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 416
Editora: Porto Editora

Sinopse:
Uma escolha
Pode transformar-te
Uma escolha
Pode destruir-te
A tua escolha
Vai definir-te

A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída - dilacerada por atos de violência e lutas de poder, e marcada para sempre pela perda e pela traição. Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas.
Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido, e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama.
Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor.
Alternando as perspetivas de Tris e Quatro, Convergente, encerra de forma poderosa a série que cativou milhões de leitores em todo o mundo, revelando por fim os segredos do universo Divergente.

Prémios
Veronica Roth foi considerada a melhor autora pelo GoodReads Choice Awards em 2012. Divergente foi eleito o melhor livro de 2011 e Insurgente o melhor livro de fantasia para jovens-adultos em 2012, pela mesma entidade, a única cujas distinções são atribuídas exclusivamente pelos leitores.





O livro: Uma cidade sob um fundo vermelho, fogo, destruição e uma onda de água, pura, que porque não pode significar a pureza, a limpeza, um novo começo.

Temas: revolta, nova ordem, amor, amigos, conhecimento do eu interior

Género/público: Jovens adultos, curiosos (eu!)

Personagens favoritas: Tris, pelas escolhas, pela maturidade que revelou neste livro.

Escrita: Narração alternada entre Tris e Tobias, ora do ponto de vista de um ora do ponto de vista de outro. Escrita rápida, concisa mas muito detalhada.

História: Este livro foi mesmo uma desilusão, não pela escrita, história ou mesmo pelas personagens, foi mesmo pelo seu final… não estava mesmo nada à espera, achei uma idiotice, mas poucos autores têm coragem de fazer o que esta fez, mostrar que nem sempre todos os finais são felizes.

Neste último capítulo da história da trilogia Divergente, Tris está retida pela mãe de Tobias (Quatro) após ter mostrado o vídeo da sua antepassada Edith Prior. Livram-se de Jeanine e rapidamente Evelyn com a ajuda dos sem-facção tenta governar a cidade, pela força e se necessário pela morte! Existem novamente conflitos, de um lado os que querem voltar ao antigo sistema de facções) e do outro o novo regime liderado por Evelyn e pelos sem-facção.

Tris com a ajuda dos Leais (os que querem saber o que há para além da cerca), foge com Cara, o seu irmão Caleb e Tobias. Ajudados por outros conseguem sair da cidade e passarem definitivamente para lá da cerca. Nem neste momento, Tris deixa de ser altruísta, pois salva o irmão que a traiu de ser executado. E chegam ao mundo fora da cerca, para descobrirem que afinal não passam de uma experiência, que estão a ser manipulados e que afinal o divergentes são o futuro da salvação... ou não.
 Tris acaba por descobrir mais coisas sobre a sua mãe, afinal esta não tinha pertencido desde sempre aos Abnegados, a sua mãe era de fora da cerca, e infiltrou-se na cidade, decidindo mais tarde juntar-se aos Abnegados. É também uma redescoberta dos seus sentimentos para com o seu irmão Caleb. Este livro é de facto um atar de pontas soltas!

Numa tentativa de restabelecer a ordem e depois de muitos contratempos Tris, Quatro e companhia estabelecem um plano que pretende libertar a cidade, acabar com a distinção entre pessoas geneticamente puras e pessoas não geneticamente puras. Isto envolve: muita acção, muitas peripécias, um assalto “quase impossível” e que culmina em algo muito inesperado, pelo menos para mim: a morte de Tris! Eles completavam-se! Então como é que agora ele se ia sair? Afinal saiu-se bem, a dor fez dele finalmente o homem que Tris viu, e tornou-se no elemento essencial para a nova realidade que queriam construir para a humanidade.

Como em todas as grandes mudanças na história apenas um grupo de pessoas pode fazer a diferença e instituir/construir um mundo melhor. Não deixa de ser um final “cor-de-rosa”, e não me parece que haja mais algum livro a seguir… ou talvez sim! O livro sobre o Quatro já anda a circular por aí…

Citações favoritas: "Toda a gente tem algum mal dentro de si e o primeiro passo para amar alguém é reconhecer o mesmo mal em nós mesmos, para sermos capazes de perdoar."

"Suponho que um fogo que queima tão brilhante não é feito para durar."

Período de Leitura: 9 a 13 de Dezembro


Nota: 4 estrelas

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