3. Leituras de Dezembro: Anel de
Areia, Penelope Lively
Livro: Anel de Areia
Autora: Penelope Lively
Número Páginas: 216
Editora: Civilização Editora
Sinopse:
Aos 76 anos, Cláudia Hampton está no seu
leito de morte num hospital de Londres e decide escrever “A história do mundo
seleccionada por Cláudia: factos e ficção, mito e evidência, imagens e
documentos”. Assim ficamos a conhecer a história da vida de Cláudia, uma
ex-jornalista correspondente de guerra muito teimosa, cujas opiniões acerca de
tudo se baseiam na sua própria visão do mundo. Durante a II Guerra Mundial,
Cláudia trabalhou no Egipto onde conheceu Tom, com quem manteve uma relação
curta mas muito intensa. Cláudia nunca foi capaz de ser uma mãe para Lisa,
nunca foi capaz de casar com Jasper, o pai da sua filha, e nunca foi capaz de
contar a ninguém quem foi Tom, o amor da sua vida. À medida que os seus amigos
a vão visitando no hospital, revelam quem foi Cláudia e que impacto teve nas
suas vidas.
O
livro: Capa em tons de areia, uma paisagem com palmeiras, desértica.
Temas: romance,
guerra, traição, memórias
Género/público: romance
Personagens
favoritas: não gostei de nenhuma em particular.
Escrita:
Lenta e
descritiva. A narrativa arrasta-se.
História: Comprei num impulso os livros todos da Penelope Lively. Andei a namorar um deles, em particular uns meses, e quando o apanhei em saldos no OLX, lá comprei e depois comprei os outros todos que faltavam… comecei por este mas espero que os outros não sejam assim… senão vou mesmo vendê-los ou dá-los porque achei a escrita aborrecida, a narrativa arrastada e não aprecieei. Não sei se consigo dizer algo positivo sobre o livro, até porque ele ganhou um prémio, o Man Booker Award, mas eu não leio os livros pelos prémios, mas sim por me fazerem feliz, mesmo se a história é lamechas ou se é mesmo daqueles romances cor de rosa!
O livro foi publicado em 1987, e em suma conta-nos a
história de vida e do mundo de Claudia Hampton. A história é pautada por
relatos da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente no Egipto, da sua acção
como repórter de guerra e os sentimentos vividos nessa altura. Claudia está
confinada num pequeno quarto de hospital e espera pela morte e conta-nos a sua
história ao logo dos dias que desfilam quase iguais e lentos.
Claudia fala-nos dos seus encontros e desencontros, passa
pela infância e pelas histórias com o seu irmão, depois o seu casamento, a
relação com amigos, traição, as relações amorosas e respectivas traições, dor,
isto ao longo dos seus setenta e pouco anos de vida.
Não recomendo como leitura, li o livro pensando que à
semelhança de outros autores devemos sempre começar pelo início da sua obra,
para não termos surpresas desagradáveis, do género, este livro tinha uma
história antes… Mas ainda vou tentar mais um ou dois livros da autora e se não
gostar vão para o monte de vender/trocar…
Citações favoritas: “– Vamos ganhar a guerra? – pergunta Claudia.
– Sim. Presumo que sim. Não por causa da intervenção divina ou porque a justiça triunfará mas porque no último recurso tivemos muito sucesso. As guerras pouco têm a ver com justiça. Ou valor ou sacrifício ou as outras tradicionalmente associadas a elas. É uma coisa que ainda não percebi muito bem. A guerra tem sido muito deturpada, acredite. Teve uma vergonhosa boa publicidade.”
– Sim. Presumo que sim. Não por causa da intervenção divina ou porque a justiça triunfará mas porque no último recurso tivemos muito sucesso. As guerras pouco têm a ver com justiça. Ou valor ou sacrifício ou as outras tradicionalmente associadas a elas. É uma coisa que ainda não percebi muito bem. A guerra tem sido muito deturpada, acredite. Teve uma vergonhosa boa publicidade.”
Período de Leitura: 13 a 15 de Dezembro
Nota: 3 estrelas
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