Já tinha lido o
livro anterior da autora e tinha adorado, este gostei mas custou-me a entrar na
história. Isto porque ela é contada a várias vozes e em duas épocas diferentes.
Mas não me arrependi nada da leitura e confesso que fiquei com pena de no final
não saber mais, porque a história parece inacabada... será que a autora nos irá
brindar com mais histórias do número 11?
A premissa do livro
parecia ser a de uma família perfeita, e eu já estava a imaginar ao fim de
algumas páginas qual o cataclismo que iria acontecer, quem iria morrer ou ficar
doente, mas não foi nada disso! O livro fala sobre as relações familiares, mas
acima de tudo em como essas relações são beneficiadas com o contributo das
mulheres fortes daquela família!
As duas histórias
paralelas retratam-nos Kanga, avó de Laura, e a própria Laura. Ambas mulheres
fortes da sua época e dedicadas à família como ninguém. Mas o que acontece
quando essa família é afectada por acontecimentos inesperados? Vemos descritos
dois momentos distintos, Kanga que é afectada pela pior das guerras e se vê
sozinha no mundo sem os pais e, Laura por uma traição e pela saída de
casa das suas filhas, ficando com um ninho vazio. O que ambas fizeram? Lutaram!
Há pois sim! Ao invés de se entregar ao sofrimento de vazio e perda, Laura ruma
a uma mudança: na sua casa, no seu contributo para a sociedade e acima de tudo
ela própria. Laura investe-se de recursos que resultam numa mulher conciente de
si própria, capaz de traçar o seu caminho e imaginem que se vê a gerir um
negócio de airbnb, um negócio próprio tendo por base as receitas da sua família
e no final até o do seu marido para salvar a sua adorada casa, o número 11!
Gostei da maneira como
história foi apresentada, não perdemos o fio à meada mas o final esse
foi precipitado e eu não gosto de finais assim, ficou muito por dizer e acima
de tudo tivemos somente um vislumbre do futuro. Espero ter mais notícias do
número 11, pois gostei muito desta família!
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