Ora que dizer sobre este livro, foi amor, ódio, não largar, detestar um dos protagonistas, depois o outro... enfim é um livro que nos faz ter muitos sentimentos contraditórios sobre o mesmo.
Passado na irlanda, retrata a vida de dois adolescentes, Connor e Marianne de proveniências e famílias muito diferentes. Connor, o menino popular do liceu, mas filho de uma mãe pobre e solteira e Marianne, filha de uma família rica, mas com uma família disfuncional e fria, que nada mais fazem que a fazer-se sentir inadaptada.
No entanto, a vida de Connor e Marianne cruza-se e a
partir daqui vivenciamos o crescimento de ambos, a entrada no mundo adultos,
as experiências com pessoas diferentes, a vida na Universidade.
Porque me irritou este livro? Não sei ainda. Dou por mim a pensar muitas vezes em Marianne. Porque no final Marianne a inadaptada, deu-se bem na Universidade, Connor o menino popular duvida de si, e novamente é ele que ao entrar novamente na vida de Marianne a vai mudar e magoar, mas, não sei se ele tem algum estigma por manter um relacionamento com ela, negando quando adolescente em assumir o relacionamento com ela e mesmo depois de adulto ter dificuldades em fazê-lo. E isto chateia, porque ele acaba por determinar muito da vida dela e a maneira como ela vive. É um livro denso pelas descrições dos estados de alma tanto de Connor como de Marianne. Como vêem o mundo, a vida e a si próprios. Como mudam desde o secundário, como afectam os outros e como percepcionam e influenciam o mundo.
E a pilha literária continua a descer só faltam os outros 300...
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