Ora e seguindo os posts atrasados cá vos deixo mais um. Hoje até apeteciam uns cupcakes... de chocolate ou morango... ou qualquer coisa mais quentinha, como um chá. Eu não fugindo muito à regra fiz um café preto bem quente! Soube tão bem!
Título: O Irresistível Café
de Cupcakes
Autor: Mary Simses
Editora: Paralela
Número de Páginas: 288
Publicado em: 2014
Sinopse
“Se você gosta dos romances de Nicholas Sparks,
vai devorar O irresistível café de cupcakes.” — James Patterson, autor de Bruxos e
bruxas. Ellen é uma advogada de Manhattan e seu noivo está prestes a se tornar
um importante político. Tudo em sua vida parece estar perfeito e no caminho
certo. Até que ela decide realizar o último desejo de sua avó e entregar em
mãos uma carta. Para isso, ela precisa ir para Beacon, uma charmosa cidadezinha
do interior. Entre cupcakes de blueberry e deliciosas rosquinhas, Ellen desvenda os
mistérios da vida de sua avó. Aos poucos, ela descobre os simples prazeres da
vida e que “perfeito” nem sempre é o que parece.
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A história fala-nos de Ellen uma menina da cidade que após a morte
da avó decide cumprir o seu último desejo, entregar uma carta em Beacon a
cidade onde tinha nascido. A sua vida era perfeita, tinha um emprego como
advogada, tinha um noivo que pensava amar até partir para aquela pequena cidade
e a sua vida nunca mais será a mesma.
O livro insere-se na categoria dos chicklit, que aborda as
questões das mulheres modernas de uma forma divertida e leve. Este livro não
foge ao género, uma leitura ao modo dos romance da Harlequim com muitas coisas
doces à mistura.
Foi o primeiro romance da autora e achei-o muito bem estruturado,
e adorei a personagem principal, Ellen sabe o que quer da vida até ao momento
em que um único acontecimento, a muda e a sua vida para sempre. Ao contrário
das personagens de romances ela é bem sucedida, ela é muito confiante mas vai
envolver-se numa série de eventos que vão demonstrar exactamente o contrário:
um quase afogamento, uma exibição pública, uma bebedeira, o envolvimento com
outro homem… e mais não digo.
Pelo meio das peripécias de Ellen, temos as memórias da sua avó, o
regresso de Ellen a momentos do passado em que se lembra das suas conversas,
dos conselhos que a avó lhe dava sobre fotografia, culinária… e Ellen vai até
Beacon cumprir a sua vontade, entregar uma carta a Chet Cummings.
Ellen vai ficar a conhecer a outra mulher que tinha sido a sua avó,
profundamente enamorada pela pintura, dedicada de alma e coração a Chet e com
destino traçado a de viverem numa plantação de mirtilos e serem felizes para
sempre. Mas destino? A sua avó descobre-se apaixonou-se perdidamente por outro
homem e deixou a cidade… será que o inverso acontece com Ellen?
É uma história aprazível para
passarmos bons momentos de leitura, confesso que por vezes fiquei com vontade
de ir para a cozinha fazer uns bolinhos.
Isto porque a narrativa é pormenorizada, conseguimos quase sentir os
aromas, a autora fala de sabores, de texturas, descrições tão detalhadas que as
imagens se tornam quase nítidas. O final é que me decepcionou, foi muito
rápido, mas o esperado.
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