06/09/2014

Leituras de Junho: Trocada de Amanda Hocking

Mais uma das leituras de Junho. Eu vou chegar lá... já só faltam outras 17 opiniões... porque deixei atrasar tanto? A preguiça... ai é tão má mas sabe tão bem!

Título Original: Trocada
Autor: Amanda Hocking
Editora: Edições Asa
Número de Páginas: 272
Publicado em: 2012

Sinopse:
Aos seis anos Wendy escapa à morte quase por milagre - e quem a tenta matar é a própria mãe, acha que a filha não é sua, mas sim uma intrusa, trocada à nascença no hospital. Onze anos mais tarde, a estranha adolescente, de cabelos negros, começa a suspeitar de que a mãe, se calhar, até tinha razão. Na nova escola, mais uma entre tantas, ela sente-se posta à parte por todos. Menos por Finn Holmes, um rapaz silencioso e sombrio que se limita a olhá-la fixamente - e lhe desperta sentimentos contraditórios, um medo enorme, e uma irresistível atração. Finn é um Achador, que a procura há anos. E agora que a encontrou, quer levá-la para casa, para o reino dos Trylle, onde Wendy vai descobrir o que sempre suspeitou - ela é mesmo diferente, e tem poderes mentais muito mais poderosos do alguma vez imaginara. Primeira romance da Saga Trylle, Trocada é um fenómeno editorial sem precedentes. A autora foi rejeitada por dezenas de editores. Até que um dia decidiu publicar os seus livros sozinha, e vendê-los em sites, para pagar uma viagem a Chicago. O sucesso foi imediato, vendeu mais de dois milhões de exemplares.

Opinião:

É conhecido o meu gosto por livros do género fantástico, seres sobrenaturais, eu gosto de livros com elfos, vampiros, criaturas estranhas (não tivesse eu lido o Senhor do Anéis, os livros de Narnia, os livros da P C Cast, da Stephenie Meyer… livros de dragões…, etc.

Quando li o resumo desta trilogia achei interessante, nunca tinha lido um livro sobre trolls, o mais próximo que tinha visto era o Shrek e este era um ogre… e diga-se de passagem que tanto ogres como trolls não são conhecidos por serem criaturas simpáticas. Com trocada vemos que são seres muito ligados ao elemento terra, sendo que até as suas características físicas assim o reflectem, cabelos e olhos castanhos, ou tonalidade de pele a puxar ao verde, descalços e só comem elementos naturais, não apreciado comida confeccionada, muito diferentes dos "Mansklig", ou seja os humanos.

A história foca-se numa rapariga chamada Wendy, uma rapariga problemática, que foi expulsa de algumas escolas, e que vive com uma tia e o seu irmão. A particularidade? A sua própria mãe tentou matá-la quando ela fez seis anos. Isto porque a mãe dizia que ela não era a sua filha, que ela tinha sido trocada à nascença, uma changeling. E de facto foi, ela é nada mais que uma das pessoas mais importante na dinastia dos trolls, ela é a princesa Trylle, um pouco deslocada na nova vida que lhe é apresentada.

 (…) “Isso é um começo”, Finn permitiu.  Ele respirou profundamente, e eu nervosa puxei um fio do meu cabelo e observei-o.  Quase timidamente, ele disse “Você é um changeling”
“Um changeling é uma criança que tenha sido secretamente trocada por outra”. Finn explicou devagar.

O motivo para as trocas, afinal, seria somente financeiro, para beneficiar da riqueza dos humanos. Eu a pensar que seria algo mais empolgante, como para proteger as crianças de algum inimigo. Fiquei um pouco decepcionada, afinal, estes trolls não são assim tão nobres de espírito como aparentam… e que o mundo deles afinal é dominado por questões mesquinhas como poder e riqueza.

Wendy acede a ir com Finn, um rastreador de crianças troll, para não colocar em perigo a sua tia Maggie e o seu irmão Matt. Já na sua suposta casa, fica a conhecer a rainha, sua mãe e o “irmão” roubado de Matt. Claro que como qualquer adolescente tonta, ela vai apaixonar-se por Finn, e tal como nas histórias de príncipes e princesas, Finn não pertence à nobreza e eles vivem um amor impossível.

O início da história é cativante mas há medida que o enredo avança, acho que tem muitas omissões, não sei se propositadamente, mas poderia ser mais descritivo, e em certas partes dar mais ênfase aos pormenores, por descrever mais profundamente as diferenças entre trylle e vittras.

É uma leitura agradável, muito semelhante ao Twilight, a menina incompreendida, o menino bonito, os inimigos que querem atacar a donzela, a rainha “má”, tipo madrasta da Banca de Neve.  Uma trilogia certamente para uma faixe etária mais nova, para adolescentes, ou para que não costuma ler muitas séries de sobrenatural já que é muito semelhante a livros mais famosos.


Eu li o resto da trilogia, para saber o que vai acontecer, no entanto não acho que seja nenhuma obra prima da literatura. Talvez por ser algo dentro do mesmo género, a autora tenha tido dificuldades em encontrar uma editora para publicar os seus livros. 

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