07/09/2014

Leituras de Junho: Dividida de Amanda Hocking



E mais uma leitura de  Junho! O segundo volume de uma trilogia de Amanda Hocking, que li aquando da maratona do grupo Sinfonia dos Livros.

Título: Dividida
Autor: Amanda Hocking
Editora: Edições Asa
Número de Páginas: 296
Publicado em: 2012

Sinopse
Quando Wendy fica a conhecer a terrível verdade sobre si própria - foi trocada à nascença - sente que o mundo à sua volta começa a desabar. A estranha adolescente, de negros cabelos, tenta fugir das evidências, tenta negar o facto de ser uma princesa Troll, dotada de poderes que não domina nem compreende. 
Decidida a fugir, consegue escapar à vigilância de Finn, o seu belo, sombrio e inacessível guarda-costas. Mas o que a espera é talvez um destino mais terrível. Raptada pelos históricos inimigos dos trolls, ela cairá nas mãos dos Vittra. E aos poucos descobre que uma inesperada atracção por um príncipe do povo rival… 
Dividida entre a lealdade e o amor, entre o dever e a paixão, Wendy sabe que terá de crescer para evitar uma guerra. Terá de aprender a dominar os seus poderes mágicos - e aceitar o seu destino. 
Dividida é a segunda parte da fenomenal saga
 Trylle. A autora, Amanda Hocking, de 26 anos, viu os seus livros rejeitados por dezenas de editores. Até que um dia os decidiu publicar sozinha, e vendê-los em sites. O sucesso foi imediato, vendeu mais de dois milhões de exemplares - e hoje, tal como a Wendy dos seus livros, Amanda vive como uma princesa, num palácio só seu, num mundo que ela própria construiu...

Opinião:

Este livro lê-se muito rapidamente, mas serve essencialmente para conhecermos o núcleo de personagens principais da história e o inicio de um futuro trio amoroso.
Aqui ficamos a conhecer a vida no outro palácio, a rotina dos Vittra e o que eles querem da princesa quando esta é levada para Ondarike e conhecemos Loki, o vittra que acaba por roubar o coração de Wendy. Finn acaba por ser relegado para um papel menos importante, e é dado um maior enfoque à mãe da processa, a rainha Elora que tenta passar todos os conhecimentos de como reinar. Aqui tomamos consciência do poder de Wendy, das sus futuras responsabilidades, da sua herança (ela tem sangue vittra e trylle) e da escolha que tem de fazer, qual reino?
Wendy consegue fugir, com a ajuda de Loki e sente-se mais motivada do que nunca a começar o seu treino para explorar as suas habilidades, com o markis Tove, filho da maior inimiga de sua mãe. Finn já começa a distanciar-se da princesa, indo para casa dos seus pais, a reviravolta acontece quando no palácio aparece o príncipe vittra Loki e com ele o regresso de Finn desta vez acompanhado de seu pai.
Wendy tem de tomar uma decisão difícil, deve escolher entre o amor e o dever. E escolhe o dever, ao aceitar casar com Tove, para bem do reino. No entanto Loki, aparece e estraga todos os planos feitos. Tove é um pouco estranho, um pouco alienado do mundo, no entanto procura sempre ajudar Wendy a melhorar e progredir na conquista dos seus poderes. À medida que Wendy se torna mais próxima de Loki, vemos o afastamento de Finn.

Podemos ver aqui um exemplo claro, da amizade, da cumplicidade entre Matt e Rhys; e ainda outro amor impossível, Matt e Willa, que se deixam envolver a pouco e pouco, mas parece-me que poucos interessados nas convenções do reino. Afinal é o que este livro pretende demonstrar é que a mudança pode acontecer mesmo nos sistemas mais antigos e com regras.
E um exemplo do sistema antiquado é Oren, o rei dos vittra, um rei muito autoritário e cruel e que trará muitos problemas a Wendy. Ficamos também a conhecer Sara, a rainha vitra, com poderes de cura, mas que não pode dar um descendente a Oren, daí este lutar para que Wendy se torne rainha dos vittra.   
Aqui o enredo adensa-se, as personagens têm mais profundidade e algumas questões são respondidas. Considero este volume melhor que o anterior.

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