E ainda nos livros de Julho... nunca mais tenho os posts dos livros em dia... mas estou no bom caminho... só um mês e meio de atraso na publicação das opiniões!
Título: O Príncipe da Neblina
Título: O Príncipe da Neblina
Autor: Carlos Ruiz Zafon
Editora: Editorial Planeta
Número de Páginas: 208
Publicado em: 2011
Sinopse
Um diabólico príncipe que tem a capacidade de
conceder e realizar qualquer desejo... a um preço muito elevado.
O
novo lar dos Carver, numa remota aldeia da costa sul inglesa, está rodeado de
mistério. Respira-se e sente-se a presença do espírito de Jacob, o filho dos
antigos donos, que morreu afogado.
As estranhas circunstâncias dessa morte só se começam a perceber à medida que os jovens Max, a irmã Alicia e o amigo Roland vão descobrindo factos muito perturbadores sobre uma misteriosa personagem de seu nome… o Príncipe da Neblina.
As estranhas circunstâncias dessa morte só se começam a perceber à medida que os jovens Max, a irmã Alicia e o amigo Roland vão descobrindo factos muito perturbadores sobre uma misteriosa personagem de seu nome… o Príncipe da Neblina.
http://www.wook.pt/ficha/o-principe-da-neblina/a/id/11462376
Opinião:
Este foi o primeiro
livro do autor foi publicado em 1993 e é o primeiro livro da Trilogia da
Neblina. Não comecei por este livro li primeiro A Sombra do Vento e se formos a
comparar a escrita deste é mais simples, a história não é tão complexa mas não
me senti desapontada. É um livro que se insere na categoria de jovens adultos e
que já evidencia como pode ser cativante, envolvente e melancólica.
É um livro
descritivo, temos uma primeira parte que se desenrola lentamente e depois tudo
acontece em catadupa e quase não temos tempo de absorver todos os
acontecimentos. As descrições são muito exaustivas, quase que nos sentimos no
meio daquele jardim de estátuas ou no fundo do barco abandonado. No entanto
acho que as personagens foram mal exploradas, ficamos a saber muito pouco de
cada um deles, e não creio que Max devesse ser o protagonista, a história não é
sobre ele, deveria ser contada noutra perspectiva.
Agora a história, estamos no ano de 1943 e a família
de Max muda-se para uma casa à beira mar, uma casa com uma história triste, o
casal que lá vivia antes perdeu o filho, que tinha morrido afogado. Max é o
único rapaz, muito curioso, e assim que chega a casa descobre logo o jardim das
estátuas com figuras do circo. Todos os irmãos sã de alguma forma afectados
pela casa, Aline a irmã mais velha tem sonhos com um palhaço do jardim das
estátuas que mudam de posição, Irina a irmã mais nova fica muito amiga de um
gato estranho de olhos amarelos e nada amistoso.
Max encontra uma velha bicicleta e vai até à cidade
onde conhece um rapaz chamado Roland, este aventureiro e destemido fala-lhe nos
restos de um barco que tinha naufragado anos antes. Roland conta-lhe ainda que
só houve um sobrevivente desse naufrágio, que toma conta do farol, para que não
aconteçam mais naufrágios.
Movido por uma
curiosidade extrema, Max, vai tentar entender a ligação entre a morte do filho
dos donos anteriores da sua casa, do velho faroleiro, das estátuas aquele navio
naufragado. Mas envolve-se numa história cheia de figuras estranhas, perigosas
e que vão mudar a sua vida para sempre.
"Muitos anos haveriam de se passar antes
que Max esquecesse o verão em que, quase por acaso, descobriu a magia."
Uma história rápida com poucas páginas, uma
narrativa cheia de mistério e suspense. Não fiquei muito assustada, nem com vontade de avançar
páginas para ver como se passou este ou aquele acontecimento mais empolgante, como
noutros livros. Achei muito interessante a maneira como o
autor conseguiu interligar as várias histórias e ainda ter tempo para nos dar a
conhecer um amor de verão, o primeiro amor para dois jovens, trágico qual Romeu
e Julieta.
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